quinta-feira, 11 de abril de 2013

Um dia na Pré-História

Após trabalhar a Pré-História com os alunos dos sextos anos, foi solicitado que eles criassem três textos no formato de um diário. Nesses textos eles deveriam contar as aventuras que viveriam caso morassem nos três períodos da Pré História. A intenção desta atividade era analisar se os estudantes realmente compreenderam como eram o habitat, a moradia, os instrumentos e os hábitos dos seres humanos durante cada uma dessas épocas.

Os textos que mais se destacaram entre os 171 alunos dos sextos anos matutino e vespertino foi o da aluna Mileni Rodrigues do 6º ano III. Confira:

Um dia no Paleolítico

Tudo começou assim: o sol começava a bater em minhas pernas, com seus raios fortes e bonitos me aquecendo. O frio da noite foi indo embora, vinha chegando um lindo dia. Acordei com um pouco de dor de cabeça, lavei o meu rosto e fiquei deitada. Quando a dor finalmente passou fui com minha mãe colher algumas frutas para comer.

No caminho eu e minha irmã achamos uma cobra morta. Ficamos com medo e começamos a gritar, pois a cobra estava cheia de sangue. Quando vimos que a cobra não podia fazer nada começamos a correr. Depois do susto passar, ajudei minha mãe a fazer algumas roupas com peles dos animais que comemos.

Quando a comida acabou, fomos para outro lugar. Em uma caverna meu pai fez alguns desenhos que ficaram bem criativos e bonitos também. A noite um tigre dente-de-sabre apareceu, mas meu pai e seus amigos o mataram.

Um dia no Neolítico

O dia começou um pouco quente. Por causa de nossas roupas de pele estávamos suando, necessitávamos de roupas um pouco mais frescas. Pegamos um pouco de lã de ovelha e começamos a inventar algumas trancinhas e fomos juntando-as, daí começou a tecelagem. Um pouco depois eu enchi minha mão de barro e fiquei brincando no sol. Minha mão secou e começamos a fazer potes e bonequinhas para brincarmos, daí saiu a cerâmica. Logo depois descobrimos a agricultura, isso tudo feito pelas mulheres.

A tarde sai para brincar e encontrei um filhote de mamute. Mesmo sendo filhote era enorme. Me assustei, mas vi que o mamutinho era inofensivo e comecei a brincar com ele. Durante esse tempo meu pai caçava alguns animais para o pasto com seu machado que havia levado muito tempo para ficar pronto.

Quando eu estava indo embora o mamute veio atrás de mim. Fiz de tudo pra ele voltar, mas foi inútil. Quando cheguei em casa, meu pai vendo o mamute tentou matá-lo. Eu disse que ele era inofensivo, mas meu pai não deu bola e o mamute acabou fugindo. Depois dessa confusão eu fui deitar.

Um dia na Idade dos Metais

Eu estava passeando e passei em um lugar onde vi homens e mulheres trabalhando, mas o que realmente me deixou interessada foi quando vi pessoas fazendo colares e estátuas com o cobre. Com o bronze faziam muitas outras coisas e com o ferro faziam machados, panelas, alicates, enxadas, pregos, facas, etc.

Achei isso muito interessante, pois imaginei: quantas coisas podemos fazer com esses metais? Muitas coisas de grande utilidade. Parei e fiquei muito tempo olhando. Há cada momento uma ideia nova surgia, uma mais louca que a outra.

Primeiro eu tive ideias engraçadas, depois tive ideias nem tao engraçadas e depois tive ideias malucas, muito doidas mesmo. Mas me diverti muito.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Maquetes sobre Incas, Maias e Astecas

As sociedades pré-colombianas que mais despertam curiosidade nas pessoas sempre foram os Incas, os Maias e os Astecas. Sem dúvida estes povos eram extremamente impressionantes, mas infelizmente passam despercebidos nas escolas. Grande maioria dos professores continua privilegiando a história eurocêntrica, dando ênfase ao estudo de gregos e romanos, por exemplo.

Na luta para conscientizar os alunos sobre a importância de nossos povos americanos decidi trabalhar essas três sociedades de uma maneira mais dinâmica. Após explicar essas populações as estudantes dos 7ºs anos, através de leituras, imagens, vídeos e desenhos, pedi para que eles construíssem maquetes sobre o tema.

A tarefa poderia ser realizada por um, dois ou três alunos. O primeiro passo era escolher o povo que mais chamou sua atenção. As maquetes deveriam conter os elementos que representassem a religião, a agricultura, a escrita, o calendário, a arquitetura, a gastronomia, o governo, os costumes, o vestuário, entre outros detalhes que caracterizassem o povo escolhido.

Os materiais utilizados na confecção das maquetes ficaram a critério dos grupos, mas aqueles estudantes que utilizassem materiais reciclados na construção seriam recompensados com pontos positivos. Todo o trabalho foi realizado em casa e os resultados foram tão satisfatórios que foi difícil elencar os mais elaborados.

Abaixo estão as imagens de algumas maquetes, mas peço desculpas por não possuir espaço para colocar  mais fotos. Afinal os pequenos arrasaram dessa vez. Estão de parabéns! A profe está super orgulhosa viu suas praguinhas?! Haha. 

(Clique nas imagens para ampliá-las se desejar.)

Incas

(Maria Luiza e Eduarda - 7ºV)

(Camila e Jackeline - 7º III)

Maias

(Josias - 7º V)
(Bryan - 7º IV)

Astecas

(Cauane - 7º II)
(Nathan - 7º V)
(Bruna e Nicolly - 7º II)

(Maique - 7º II)

(Évellin - 7º III)