quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O Cangaço



(Maquete produzida por Maria Eduarda e Matheus - 8º ano III/2014 - Acervo pessoal)

Após realizar algumas pesquisas sobre as Revoltas da Primeira República Brasileira, os alunos foram orientados para confeccionar uma maquete fiel a época, cenário e fatos relacionados ao movimento revolucionário que considerassem mais interessante. Abaixo você confere as fotos e a explicação dos trabalhos dos alunos que produziram as apresentações mais condizentes com o famoso Cangaço brasileiro, confira o resultado:

(Explicação do Cangaço realizada por Júlio e Héric - 8º ano I/2014 - Acervo pessoal)

(Maquete produzida por Júlio e Héric - 8º ano I/2014 - Acervo pessoal)
(Maquete produzida por Júlio e Héric - 8º ano I/2014 - Acervo pessoal)
(Maquete produzida por Júlio e Héric - 8º ano I/2014 - Acervo pessoal)

A Guerra do Contestado

Após realizar algumas pesquisas sobre as Revoltas da Primeira República Brasileira, os alunos foram orientados para confeccionar uma maquete fiel a época, cenário e fatos relacionados ao movimento revolucionário que considerassem mais interessante. Abaixo você confere a explicação do trabalho das alunas Keyla e Leila do 8º ano II. As garotas produziram a apresentação mais condizente com a Guerra do Contestado quando comparadas aos demais alunos dos oitavos anos do ano de 2014, confira o resultado:


A Revolta da Chibata


(Maquete produzida por Nathan Duarte - 8º ano II/2014 - Acervo pessoal)
Após realizar algumas pesquisas sobre as Revoltas da Primeira República Brasileira, os alunos foram orientados para confeccionar uma maquete fiel a época, cenário e fatos relacionados ao movimento revolucionário que considerassem mais interessante. Abaixo você confere as fotos e a explicação do trabalho dos alunos Melkezedek e Enzo do 8º ano I. Os garotos produziram a apresentação mais condizente com a Revolta da Chibata quando comparados aos demais alunos dos oitavos anos do ano de 2014, confira o resultado:

(Explicação da Revolta da Chibata realizada por Melkezedek e Enzo - 8º ano I/2014 - Acervo pessoal)


(Maquete produzida por Melkezedek e Enzo - 8º ano I/2014 - Acervo pessoal) 
(Maquete produzida por Melkezedek e Enzo - 8º ano I/2014 - Acervo pessoal)

A Revolta da Armada


(Maquete produzida por Alisson e Lucas - 8º ano III/2014 - Acervo pessoal)

Após realizar algumas pesquisas sobre as Revoltas da Primeira República Brasileira, os alunos foram orientados para confeccionar uma maquete fiel a época, cenário e fatos relacionados ao movimento revolucionário que considerassem mais interessante. Abaixo você confere as fotos e a explicação do trabalho dos alunos Rafael e Ricardo do 8º ano I. Os garotos produziram a apresentação mais condizente com a Revolta da Armada quando comparados aos demais alunos dos oitavos anos do ano de 2014, confira o resultado:

(Explicação da Revolta da Armada realizada por Rafael e Ricardo - 8º ano I/2014 - Acervo pessoal)

(Maquete produzida por Rafael e Ricardo - 8º ano I/2014 - Acervo pessoal)

A Revolta da Degola


(Maquete produzida por Eliezer - 8º ano III/2014 - Acervo pessoal)

Após realizar algumas pesquisas sobre as Revoltas da Primeira República Brasileira, os alunos dos oitavos anos de 2014 foram orientados para confeccionar uma maquete fiel a época, cenário e fatos relacionados ao movimento revolucionário que considerassem mais interessante. Abaixo você confere as fotos e a explicação do trabalho do aluno Eliezer que produziu a apresentação mais condizentes com a Revolta da Degola (Revolta Federalista), confira o resultado:


(Explicação da Revolta da Degola por Eliezer - 8º ano III/2014 - Acervo pessoal)


(Maquete produzida por Eliezer - 8º ano III/2014 - Acervo pessoal)
(Maquete produzida por Eliezer - 8º ano III/2014 - Acervo pessoal)

terça-feira, 25 de novembro de 2014

A Guerra de Canudos


(Maquete produzida por Thaís e Adrilaine - 8º ano III/2014 - Acervo pessoal)

Após realizar algumas pesquisas sobre as Revoltas da Primeira República Brasileira, os alunos dos oitavos anos de 2014 foram orientados para confeccionar uma maquete fiel a época, cenário e fatos relacionados ao movimento revolucionário que considerassem mais interessante. Abaixo você confere as fotos e a explicações dos trabalhos dos alunos que produziram as apresentações mais condizentes com a Guerra de Canudos, confira o resultado:


(Explicação da Guerra de Canudos por Thaís e Adrilaine - 8º ano III/2014 - Acervo pessoal)

(Explicação do Messianismo e da Igreja Católica no contexto de formação de Canudos por Djenniffer - 8º ano II/2014 - Acervo pessoal)


(Maquete produzida por Thaís e Adrilaine - 8º ano III/2014 - Acervo pessoal)
(Maquete produzida por Thaís e Adrilaine - 8º ano III/2014 - Acervo pessoal)
(Maquete produzida por Ana e Celso - 8º ano I/2014 - Acervo pessoal)
(Maquete produzida por Ana e Celso - 8º ano I/2014 - Acervo pessoal)
(Maquete produzida por Ana e Celso - 8º ano I/2014 - Acervo pessoal)
(Maquete produzida por Ana e Celso - 8º ano I/2014 - Acervo pessoal)
(Maquete produzida por Ana e Celso - 8º ano I/2014 - Acervo pessoal)

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A Revolta da Vacina

(Maquete produzida por Eduardo e Érick - 8º ano III/2014 - Acervo pessoal)

Após realizar algumas pesquisas sobre as Revoltas da Primeira República Brasileira, os alunos foram orientados para confeccionar uma maquete fiel a época, cenário e fatos relacionados ao movimento revolucionário que considerassem mais interessante. Abaixo você confere as fotos e a explicação do trabalho dos alunos Eduardo e Érick do 8º ano III. Os garotos produziram a apresentação mais condizente com a Revolta da Vacina quando comparados aos demais alunos dos oitavos anos do ano de 2014, confira o resultado:

(Explicação da Revolta da Vacina realizada por Eduardo e Érick - 8º ano III/2014 - Acervo pessoal - Parte 01)

(Explicação da Revolta da Vacina realizada por Eduardo e Érick - 8º ano III/2014 - Acervo pessoal - Parte 02)

(Maquete produzida por Eduardo e Érick - 8º ano III/2014 - Acervo pessoal)
(Maquete produzida por Eduardo e Érick - 8º ano III/2014 - Acervo pessoal)

sábado, 22 de novembro de 2014

Pancho Villa, o queridinho de Hollywood

(Fotografia de Pancho Villa, Fonte Desconhecida)

O mexicano Doroteo Arango nascido em 05 de junho de 1878 ganhou o codinome de Pancho Villa após ingressar num grupo de bandoleiros armados, tudo indica que isso aconteceu por vingança após um abuso sofrido por sua irmã. O fato é que, depois de ser recrutado para o grupo de Francisco Madero, Pancho acabou se tornando uma espécie de Robin Hood admirado pelos camponeses que se encontravam em péssima situação financeira graças ao governo presidencial do ditador Porfírio Dias.

Seu papel durante a Revolução Mexicana é citado em todos os livros educacionais que compõem as bibliotecas das escolas americanas, neles Pancho é apresentado como um herói libertador que lutou por seu país contra um presidente impiedoso e a favor dos pobres. Muitos filmes já foram produzidos enfatizando sua ânsia de justiça, num deles o próprio Pancho interpretou seu papel, a obra se chamava The Life of Pancho Villa e foi produzida pela Mutual Films.

Para valorizar as cenas, a verdadeira roupa de Pancho que se parecia muito com a de um simples cangaceiro, acabou sendo substituída por um elegante traje militar. Ele gostou tanto da nova vestimenta que passou a usá-la em seu dia-a-dia de grande fazendeiro para atacar e fuzilar impiedosamente qualquer pessoa que atravessasse seu caminho enquanto utilizava a justificativa de estar realizando a reforma agrária tão necessitada nas terras mexicanas.

Que Pancho invadiu diversas fazendas durante os dez anos da revolução não há dúvidas, mas a lenda de que dividia essas terras entre os pobres nunca foi comprovada. Ele chegou a criar um decreto de distribuição dos latifúndios confiscados, mas os únicos que realmente receberam lotes foram os soldados de alta patente de suas tropas. Parte do dinheiro gerado nessas propriedades era destinado ao Estado, mas o lucro de muitas deles ficou somente nas mãos de militares, generais e de Pancho.

Seus empregados afirmavam que recebiam muito pouco e eram frequentemente ameaçados de morte caso reclamassem de seus salários ou da rígida disciplina militar que deviam seguir. Suas tropas eram formadas por jovens recrutados a força sobre a ameaça de fuzilamento, esses adolescentes acabavam se entregando ao vício do fumo da maconha para conseguir relaxar após as batalhas que enfrentavam a contragosto. 

Eis algumas façanhas do herói mexicano que são excluídas dos materiais educacionais e das produções cinematográficas por não serem agradáveis nem combinar com o perfil de um justiceiro social. Mas são informações tão verdadeiras quanto o fato de Pancho ser um admirador da cultura norte americana ao ponto de manter amizades e negócios com as pessoas mais poderosas dos Estados Unidos da América, o país que ele acusava de popularizar o sistema mais opressor da sociedade: o capitalismo.

Se você gostou das informações desse post e deseja saber mais sobre essa personalidade polêmica, sugiro a leitura do livro Guia Politicamente Incorreto da América Latina de Leandro Narloch e Duda Teixeira. Sinta-se a vontade para deixar sua opinião nos comentários abaixo, até mais!

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O fim da monarquia brasileira

(Charge sobre o Fim da Monarquia - Autor desconhecido)

O Brasil foi o único país americano que chegou a ser governado por reis e imperadores que moravam em seu território. Mesmo após conseguir a independência de Portugal, nós continuamos sendo representados por monarcas hereditários. Até o Brasil se transformar numa República demorou um certo tempo e para que isso acontecesse foi necessário expulsar o último imperador para que instaurássemos um governo republicano representado por um presidente eleito para mandato de quatro anos.

O último imperador brasileiro foi Dom Pedro II, um homem sábio e bonachão que governou nosso país durante 49 anos até ser expulso daqui por seu grande amigo, o marechal Deodoro da Fonseca. O mandato de expulsão foi realizado através de uma carta e os alunos dos oitavos anos elaboraram redações narrando o momento em que o velho Pedro leu essa mensagem. Esses textos dos alunos foram colocados num concurso aonde os estudantes dos sétimos anos elegeram os três melhores, confira as primeiras colocações:

1º Lugar:

O meu fim (Nathan Duarte – 8ºII/2014)

Saudações, eu sou Dom Pedro II e estou aqui para falar do fim da monarquia no Brasil. Para começar, vou fazer uma breve descrição da minha pessoa; sou amante da ciência e da arte, admiro a diversidade exótica do meu Brasil. Comecei a governar este maravilhoso país no dia 18 de julho de 1841 com apenas 14 anos de idade. Durante toda minha vida morei aqui e nunca pensei que sairia desta minha terra, mas me enganei! Agora explicarei como isso aconteceu.
No dia 15 de novembro de 1889 fui surpreendido ao ver dois soldados de baixo escalão que traziam consigo uma carta do meu fiel amigo, o marechal Deodoro da Fonseca. Quando recebi a carta, por um instante pensei que Deodoro havia me enviado um convite para uma festa que daria à minha pessoa, como é comum nos dias de hoje. Abri o envelope que protegia a carta e comecei a lê-la. Quando terminei a leitura, não conseguia me expressar, minha mão começou a suar, minhas pernas a tremer e meu coração a se quebrar. A carta me dizia que eu teria que sair do Brasil sem levar nada de valor. Minha coroa, meu cetro, minhas joias, nada, poderia levar somente objetos extremamente pessoais.  A terra a qual dediquei toda minha vida, a qual eu amo tanto, estava me expulsando porque queria implantar a república no Brasil. Eu me senti traído pelo marechal Deodoro, mas não conseguia expressar raiva, somente uma profunda tristeza, parecia que eu iria morrer!
No dia 17 de novembro de 1889, eu, minha família e meus amigos, no calar da noite, embarcamos para Portugal, deixando para trás minha amada terra, foi a pior sensação de toda a minha vida. Estava com sentimento de desprezo, de derrota, de ingratidão; aquela terra, a minha terra, me expulsou como se eu fosse uma pessoa qualquer que fizesse mal para o país.

Quando desembarquei em Portugal passei a morar no castelo de Queluz, o qual pertencia à minha família. Depois de ser expulso de minha pátria mãe, acontece-me a segunda perda: Tereza Cristina falece, deixando-me viúvo. A terceira perda foi a morte da Condessa de Barral, minha amiga fiel, e por último, meu único herdeiro foi internado em um manicômio.

Dom Pedro II faleceu no dia 5 de dezembro de 1891, á seu velório foram pessoas de todo o mundo, afinal Dom Pedro era querido por todos pelo seu jeito humilde de ser.
          

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2º Lugar:


O Exílio (Enzo Vinícius Machado – 8ºI/2014)

          Eu estava lá, no meu palácio, era um dia como qualquer outro, quando veio aquele soldado correndo e entrou rapidamente na sala onde eu estava. Havia uma carta em suas mãos, ele me entregou e se retirou, rápido, sem nem identificar o remetente. A carta estava muito mal embrulhada e o envelope estava amassado. Fiquei com receio de abrir, mas tirei ela do envelope com toda a velocidade do mundo. Não era uma carta grande e tentei começar a ler pelo final para saber do que se tratava, mas me arrependi e retornei ao início. No começo, pensei ser algum tipo de ameaça e conforme eu lia aqueles letras pequenas escritas com tinta borrada descobri que na verdade se tratava de um aviso de meu fiel amigo Marechal Deodoro da Fonseca, falando sobre meu inevitável exílio para o início de uma república no Brasil. Na carta ele me pediu para antecipar minha saída do Brasil indo embora as escondidas, dizendo que eu tinha pouco tempo e essa era a vontade do povo.
Eu ainda estava em choque e me recusava a acreditar, meus olhos se enchiam de lágrimas e tive de disfarçar para os meus soldados da Guarda Nacional que estavam no palácio, para não perceberem minha tristeza. Respirei fundo e li a carta até a última letra (Mesmo não querendo) como era de costume. Resolvi deixar a sala e entrar e entrar num quarto sozinho para ter um tempo para pensar. Pedi para que ninguém me seguisse, pois tinha que tomar uma decisão rápida, sem contar a ninguém sobre o conteúdo da carta.
          De início pensei em ficar no Brasil, vivendo escondido, mas seria egoísta demais e acabei decidindo voltar para Portugal, por falta de opções. Avisei minha família e meus amigos mais próximos para que ficassem prontos para partir. Decidi fazer as malas em cima da hora para não levantar suspeitas. Dois dias depois eu resolvi me despedir desse país maravilhoso que era meu lar. Fui até a maior janela e comecei a observar todo o encanto e beleza que há nessa natureza, não conseguindo disfarçar as lágrimas desta vez, mas não dei satisfação alguma. Era de madrugada, minha família estava me esperando no porto. Fiz as malas as pressas, levei o mínimo possível, pois tinha sido proibido de levar qualquer pertence do palácio. Já dentro do barco, fiquei assistindo a minha partida, com um aperto grande no coração, foi a sensação mais dolorosa da minha vida. Um pedaço de mim havia morrido ali e fiquei acordado a noite inteira tendo ainda um fio de esperança de poder um dia retornar a minha terra amada. 

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3º Lugar:


O dia que me arruinou (Ana Carolina Aurélio - 8ºI/2014)
          
  Eu estava reunido com minha família, estávamos descansando a comida do almoço. Sabe quando você sente que nada de bom vai acontecer no seu dia? Então, eu estava sentindo como se aquele dia não fosse acabar bem. Algumas horas depois, me deparei com dois soldados, eles vieram até mim com um papel nas mãos, então percebi que era uma carta que me entregaram a mando do Marechal Deodoro da Fonseca. Não pensei que seria algo ruim, pois Deodoro era um grande amigo meu. Mas, ao ler aquela carta, algo em mim me desesperou e lágrimas escorreram pelo meu rosto, eu paralisei ali e fiquei em choque.
Li a carta para Teresa Cristina, onde dizia: ou saíamos do Brasil ou toda o Exército viria até nós, Tereza me abraçou forte e chorou ao meu ombro. Eu não sabia no que pensar, como se quer agir naquele dia 15/11/1889. Era um dos piores dias que testemunhei, meu amigo me pedindo para sair do lugar que eu nasci, onde eu construí minhas família, esse 49 anos de governo que desenvolvi e nos quais tanto aprendi teriam acabado. Não conseguia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo. Eu então tomei a decisão de ir embora, mas eu sabia que iria sem nada e aceitar essa ideia foi difícil. Marquei minha saída para o dia 18/11/1889. Voltamos a Portugal ás escondidas do povo, nada daquilo eles sabiam, nem eu esperava que a República provisória já estivesse instaurada. Eu sempre gostei de um país governado por uma República, só não esperava que fosse essa a atitude para ser proclamada a República no Brasil.
Eu então havia partido para Portugal com minha família e alguns amigos que estavam do meu lado. E quanto mais estávamos nos afastando do Brasil, pior eu me sentia. Quando havíamos chegado a Portugal totalmente falidos e só com a roupa do corpo, com a ajuda de nossos amigos queridos conseguimos nos instalar. E assim fomos mantidos com a ajuda dos outros. Depois de uns tempos, meu neto foi internado em uma clínica para loucos; logo depois morreu Teresa Cristina e então havia perdido a razão de querer viver, ainda mais estando longe do lugar que eu pude chamar de meu, mas chamar com vontade, orgulho e acima de tudo amor: Meu Brasil! E sem a mulher que esteve ao meu lado nos piores e melhores momentos. Bom, eu creio que, logo logo, não vou habitar mais este planeta, só espero ter um pedido realizado. Para o lugar que me fez feliz não poderei mais voltar, somente em sonhos, mas por favor: Deixem que eu vá com a terra de lá, deitem-me sobre a terra brasileira para que eu parta feliz. Mesmo estando em outra dimensão eu terei a consciência de que um pedaço do Brasil vai comigo.              

Filme: A Lenda de Hércules

(Fonte: juniordvds.blogspot.com)

A Lenda de Hércules acaba de ser lançado e revelou uma audácia enorme por parte de seus idealizadores. A trama sobre o clássico herói foi completamente reformulada e surpreendeu o público. A cena inicial apresentou o exagero típico dos filmes de ação, mas dali em diante o filme foi muito bem formulado apresentando cenários e figurinos fiéis a antiguidade, abrindo mão do excesso de brilho, adereços e penteados exagerados, tão comuns no apelo por audiência da indústria cinematográfica.

O filme, a meu ver, é muito útil em sala de aula para trabalhar simultaneamente duas sociedades da antiguidade clássica: Grécia e Roma. Esse é o grande diferencial desta obra. Durante a exibição é possível levantar apontamentos sobre as características fundamentais deste dois povos, como:
  • a disputa entre as cidades-estado;
  • os casamentos acertados entre os pais dos noivos para formar alianças entre as cidades;
  • a rivalidade entre irmãos herdeiros de trono;
  • a mitologia grega em torno de Hércules e seus 12 trabalhos;
  • a importância dos sacerdotes;
  • a realidade das batalhas entre gladiadores romanos;
  • a estrutura dos teatros gregos;
Logicamente cada professor encontrará diferentes temáticas para trabalhar com seus alunos enquanto assistem ao filme com a vantagem de que as cenas não são fortes, podendo ser transmitido para crianças e adolescentes de pouca idade sem causar aflição.

Super recomendo.
Caso assista, compartilhe sua opinião aqui nos comentários do post, até mais!