A colônia brasileira ocupando seu papel referido tinha como base os interesses de Portugal, assim era guiada para que os anseios de tal fossem alcançados. Logo a Educação Jesuítica se encarregou de "organizar" a sociedade ao modo católico medieval português. Implantando a doutrinização índigena visando impor sobre estes povos sua cultura, reforçando os critérios de que nosso povo deveria ser totalmente submisso. E ainda assumiram a missão de manter entre os imigrantes portugueses sua cultura social e línguas clássicas com o propósito de evitar que os mesmos cedessem ao modo grosseiro e despreocupado como viviam os aborígines.
Diante tais fatos podemos perceber como veridicamente a intenção portuguesa não era educar, mas sim comandar. Gerando então o príncipio de uma educação de fachada, pois apesar de ter nos oferecido a possibilidade de acessa-la um tanto mais cedo, esta mesma não começou como universal e obrigatória. Ou seja, foi estabelecido um sistema desfavorável em torno do qual a boa educação era privilégio da elite, conseqüentemente este fato impôs a hierarquia e precariedade do ensino, características estas que nos rondam até os dias atuais. Sendo que infelizmente uma possível solução ainda pode ser considerada um tanto quanto palavras ao vento.