quarta-feira, 16 de maio de 2012

O Antigo Egito, "uma dádiva do Nilo"

(Maquete em dobradura reciclável produzida por Wendel Confere Tavares do 6ºanoII/2014 representando as pirâmides e esfinges egípcias)

A sociedade egícia começou a se formar a aproximadamente 5.000 anos atrás numa região africana à beira do rio Nilo, ali madeira e minérios são raríssimos, o ar é seco, o dia é quente e a noite muito fria, mas depois da enchente das águas as terras recebem muito humo e se tornam altamente férteis tornando possível a prática da agricultura. O deserto em sua volta serviu como barreira contra invasões de outros povos.

O Egito era dividido em dois Nomos (grupos políticos) que hoje conhecemos por Alto Egito e Baixo Egito, esses dois grupos foram unidos por volta de 3.000 a.C por Menés, o primeiro faraó da história, era o início de uma sociedade que deslumbra o mundo até os dias de hoje com suas construções monumentais e arquitetura desafiante.

A sociedade:
A organização social era bastante rígida, raramente alguém conseguia se tornar mais importante, a única chance de melhorar a condição social era tornando-se soldado ou escriba. Observe a hierarquia egípcia em escala decrescente:
  • Faraó: era o rei do Egito encarregado de administrar a população, podia ter várias esposas e seu poder era transmitido de pai para filho (hereditário). O povo acreditava que os faraós eram descendentes do Deus Sol e podiam ser reis ou rainhas;
  • Vizir: era um ajudante importante do faraó;
  • Sacerdotes: se ocupavam dos serviços religiosos e detinham muitas terras;
  • Escribas: responsáveis pelos registros escritos;
  • Exército: nomeados para a proteção das terras;
  • Artesãos: produziam artefatos e recebiam alimentos e vestimentas em troca;
  • Camponeses: tinham que ceder parte de sua produção para os faraós e/ou donos das terras, durante as épocas de cheias eles eram encarregados de algumas obras públicas;
  • Escravos: obtidos em guerra, podiam ter casa e família.
A religião:
Os egípcios eram politeístas, ou seja, adoravam diversos deuses diferentes, esses deuses eram ligados aos fenômenos naturais e suas imagens tinham características humanas e animais. Cada cidade seguia uma divindade e construía um templo para ela. As pessoas costumavam oferecer presentes como bebidas, comidas e festas para agradar os deuses, o mais adorado deles era o Deus Sol conhecido como Rá, Amon ou Aton. Acreditava-se que o conhecimento humano era ofertado pelos deuses.

A escrita:
Os sacerdotes egípcios desenvolveram um sistema muito complexo de escrita, por esse motivo pouquíssimas pessoas conseguiam dominar a arte de ler e escrever (escribas). Todos os funcionários do rei, sacerdotes e generais tinham que aprender. Esses símbolos foram difíceis de traduzir, até mesmo porque existiam três tipos de escrita diferentes:
  • Escrita complexa: os hieróglifos (sinais) representavam idéias e sons, eram gravados em madeira, pedra ou metal;
  • Escrita hierática: os hieróglifos eram mais simples e desenhados em papiro ou madeira com o uso de um pincel;
  • Escrita demótica: uma escrita mais simples.
O trabalho:
Cada pessoa tinha sua função, mas o povo era constituído basicamente por camponeses que utilizavam foices e arados no campo, construíam celeiros para guardar a produção, montavam canais de irrigação, reservatórios de água e diques de proteção para preservar as casas durante as cheias do rio Nilo.

A morte:
Os egípcios acreditavam na vida após a morte, para eles, o  falecido seguia para o Tribunal de Osíris com seu Livro dos Mortos aonde seria julgado. Se o Deus da Morte inocentasse a alma a pessoa retornaria a vida, por isso os corpos deviam ser preservados, aí começa o hábito da mumificação:
  • Primeiramente o cérebro e os órgãos (exceto o coração) eram retirados e colocados em pequenos vasos com um liquido conservante;
  • Em seguida o corpo era desidratado com natrão;
  • Depois o defunto era preenchido com pano, areia e argila;
  • O corpo seguia para o embalsamento com mirra, canela, óleo de cedro, vinho de palma e outras resinas;
  • Por último o cadáver era enfaixado com linho e coberto com goma;
  • Dalí recebia as roupas e enfeites e era depositado no sarcófago;
  • Os túmulos variavam conforme a classe social do falecido, iam desde escavações em rochas, passando por mastabas até as monumentais pirâmides.
As principais invenções:
O povo do Egito inventou diversas coisas, entre elas merecem destaque: a maquiagem, a cerveja, o papiro, as pirâmides, as esfinges, os obeliscos, as cirurgias oculares, as amputações médicas, os analgésicos, a mumificação além de escolas de medicina. Assista aos vídeos abaixo para maiores detalhes:


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Mesopotâmia, o berço das civilizações


A Mesopotâmia foi a primeira sociedade organizada do mundo. Seu nome significa: "entre rios" já que surgiu entre as margens dos rios Tigre e Eufrates. Sua formação só foi possível graças às enchentes que tornavam férteis as terras daquela região quente e seca. Esse foi um território disputadíssimo na antiguidade por isso ele abrigou diversos povos e foi palco de muitas batalhas. Hoje é a região do Iraque e Kwait.

O povoamento começou a aproximadamente 10.000 anos atrás, por volta de 5.000 a.C esses povos já alteravam a natureza com a construção de diques, barragens e canais de irrigação, na altura de 3.500 a.C existiam diversas vilas graças a aproximação dos lares que eram formados por famílias alargadas, ou seja, abrigavam além de pais e filhos, também avós, primos, tios, sobrinhos, entre outros.

A divisão social e o trabalho:
A sociedade era composta por pessoas livres que se dividiam em diferentes funções, nas camadas mais humildes existiam camponeses, criadores de gado e artesãos. Na parte administrativa havia os escribas que eram as únicas pessoas a frequentar a Eduba para aprender a ler e escrever. Enquanto que na parte governamental havia a aristocracia composta pelo rei, sua família, seus sacerdotes, alguns comerciantes ricos além de generais do exército. Também existiam escravos de guerra ou pessoas que vendiam a si próprio ou a familiares como escravo. O trabalho geralmente era coletivo e deu origem a diversas profissões especializadas como carpinteiros, tecelãs, cerâmicos, ourives, entre outras. Toda a sociedade tinha que trabalhar nas construções públicas ordenadas pelo rei.

A religião:
Os mesopotâmicos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses, esses eram imortais e poderosos, mas tinham sentimentos como qualquer humano, mudavam de humor, tinham vidas próprias, casavam, tinham filhos, etc. Os deuses mais populares eram An (deus do céu), Enlil (deus da guerra), Enki (deus da água) e Ninhursag (deusa da mãe terra). Os templos eram a moradia desses deuses na terra e hoje são chamados de Zigurates, essas construções eram pirâmides de tijolos, altas e cheias de rampas e escadarias, geralmente eram utilizados para rituais e observações dos céus, neles eles desenvolveram a astronomia e a escrita.

A astronomia:
Os céus eram observados diariamente porque os mesopotâmicos acreditavam que os astros traziam avisos e sinais dos deuses. Essas observações levaram a identificação dos eclipses, a descobertas de alguns planetas e a criação do calendário lunar de 12 meses para facilitar a agricultura.

A escrita:
Foi sem dúvida alguma uma das maiores descobertas humanas. Ela foi desenvolvida pelos sacerdotes da Mesopotâmia e evoluiu aos poucos, primeiramente os sinais eram pictográficos (desenhos), mais tarde se tornaram ideográficos (desenhos mais abstratos em associação representando ações e sentimentos)e na sua última fase surgiram os símbolos cuneiformes que formavam um alfabeto sonoro. Os registros mais antigos são de 4.000 anos a.C e eram feitos sobre placas de argila com a ajuda de cunhas e pregos. Essas plaquinhas foram conservadas em diversas bibliotecas e arquivos públicos além de serem utilizadas por professores que se encarregavam de turmas pequenas com até quatro alunos.

As cidades:
Provavelmente surgiram por volta de 4.000 anos a.C graças a necessidade de organizar o grande número de pessoas que vinha se concentrando nas aldeias. As cidades mesopotâmicas eram compostas por casas, ruas, pontes, templos e palácios construídos dentro de muralhas para proteger o território e a população já que eram muitos povos diferentes competindo por terras e se alterando no poder. A cidade mais antiga do mundo descoberta até hoje é Ur construída pelos sumérios, depois dela vieram outras e ao que tudo indica todas eram independentes, as chamadas Cidade-Estado, eram governadas por um rei eleitos por homens livres em Assembléia. Por volta de 3.000 a.C essas cidades começaram a dominar uma às outras dando origem aos primeiros Impérios.

O comércio:
Desde o neolítico os canais de água vinham provocando um aumento considerável na produção de alimentos, então sobravam mercadorias, ou seja, excedentes. As famílias começaram a trocar os excedentes de sua produção entre si, esse foi o início do comércio. Mais tarde a cevada, a lã e a prata foram usadas como moeda de troca e surgiram registros de operações comerciais como venda e empréstimos nas tábuas de argila.

O Império da Babilônia (1792 a 1750 a.C):
Os reis surgiram da necessidade de proteger as cidades, a Mesopotâmia não era machista, por isso existiram diversas rainhas poderosas que governaram sem a ajuda de homens. Em 2.500 a.C começam a ser construídos os primeiros palácios para servirem de moradia para os reis porque estes começavam a ser vistos como representantes dos deuses na terra. No século II a.C é estabelecido o critério da hereditariedade, assim, o poder devia continuar nas mãos dos herdeiros do último rei falecido. Entre tantos reis um ganhou muita importância, Hamurabi. Em 1.700 a.C ele criou o primeiro Código de Leis do mundo para conduzir seus súditos e ditar os limites de conduta; segundo suas regras as pessoas deveriam receber o mesmo tratamento que deram ao seu próximo, assim se incendiassem a casa de alguém essa pessoa teria o direito de incendiar a sua casa, era a regra que conhecemos por "olho por olho, dente por dente" que chamamos de Princípio de Talião. Além disso, Hamurabi também foi responsável por unificar as cidades mesopotâmicas e expandir seu território por volta de 1763 a.C.

Importantes invenções mesopotâmicas:
A metalurgia do ferro, o calendário de 12 meses, o relógio de sol, a roda, os tijolos vitrificados, os perfumes, os carros de guerra, a astrologia, a escrita, o comércio e a matemática.

Para mais detalhes sobre essa civilização precursora assista a vídeo-aula ou aos vídeos da Série Grandes Civilizações:




sexta-feira, 4 de maio de 2012

Napoleão Bonaparte, o mito

(Caricatura de Napoleão Bonaparte por Nayuri Schmitt - 8ºI/2023)

Napoleão Bonaparte é uma das personalidades históricas mais polêmicas de todos os tempos. Filho de Carlo Bonaparte e Letitia Remolino, esse homem de pequena estatura causou um verdadeiro alvoroço no continente europeu. Ingressou na Escola Militar de Paris aos 15 anos de idade e um ano mais tarde saiu de lá como oficial da artilharia francesa.

Sua genialidade militar foi inquestionável, muitos historiadores costumam engrandecê-lo por sua inteligência excepcional somada a rapidez na tomada de decisões. Geralmente é lembrado como um herói, um gênio, um mártir digno de repousar em molduras nos lares de toda a França, como aconteceu durante muito tempo mesmo após sua morte.

Chegou ao governo francês por mérito pessoal, embora tenha feito um golpe político para alcançar o poder. Sua determinação voraz lhe rendeu alguns adjetivos depreciativos como: egoísta, manipulador, autoritário, com mania de grandeza e avesso aos interesses da França. Muitos folhetos da época o retratavam como um verdadeiro demônio, alvo de repugnância.

O militar de olhar intenso causava impacto, a mão sobre o estomago dentro do casaco era sua marca registrada e a águia servia para simbolizá-lo, sem dúvidas era uma figura temida. Por onde suas tropas passavam levavam consigo vários itens da cultura local, faziam verdadeiras pilhagens culturais. Do Egito, por exemplo, Napoleão levou a Pedra de Roseta que tornou possível a decifração dos hieróglifos.

Para garantir seu império estruturou uma rígida censura, instalou uma complexa máquina de propaganda pessoal além de implantar uma polícia particular para si e cada um de seus ministros. Costumava consultar as pessoas, mas nunca debatia suas idéias, era muito determinado. Agia como um racional do século XVIII avesso aos feudos, à desigualdade e à intolerância religiosa.

Nascido em Córsega em 15 de agosto de 1769, esse pequeno grande homem responsável por separar a Igreja do Estado e criar o casamento civil, faleceu na ilha de Santa Helena em 05 de maio de 1821. Até hoje sua vida já serviu de base para a publicação de mais de 100 produções televisivas além de 2000 títulos de livros. Bethoven chegou a nomear sua terceira sinfonia de Bonaparte, hoje chamada de Heróica.

O imperador Napoleão I deixou somente um filho reconhecido, Francisco Carlos José Bonaparte, fruto de seu segundo casamento com a austríaca Maria Luisa em 1810. O mestre militar não conseguiu fugir de seu exílio como apontavam algumas suspeitas de que fugiria da ilha de Santa Helena para a de Fernando de Noronha antes de se fixar definitivamente em Nova Orleans.

Sua imagem até os dias de hoje é relacionada à loucura, mas o respeito conferido a sua personalidade é mantido em seu túmulo em Paris no Hôtel des Invalides, para visualiza-lo é necessário curvar-se como se estivesse prestado reverência a Napoleão. Depois destes apontamentos surge uma indagação: Napoleão Bonaparte foi um herói ou um vilão?! Procure chegar a alguma conclusão. Até mais.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A Era Napoleônica

No dia 09 de novembro de 1799 a França se tornou cenário de um dos mais famosos Golpes de Estado do mundo. Esse movimento liderado pelo General Napoleão Bonaparte ficou conhecido como 18 Brumário segundo o calendário francês da época e deu início a mais uma onda de mudanças sociais dentro daquele país.

Ao derrubar o Diretório com o apoio do Exército e de um grupo de políticos influentes, Bonaparte iniciou o que chamamos de Era Napoleônica, quinze anos de governo centralizado em suas mãos entre 1799 e 1815. Para facilitar a compreensão podemos dividir esse período em três momentos distintos: o Consulado, o Império e o breve Governo de cem dias.



O Consulado (1799 a 1804):

Foi um período republicano onde o poder foi deixado nas mãos de três militares: Roger Ducos, Sieyes e Napoleão que era o principal deles, ou seja, o primeiro cônsul. Nessa fase os ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade foram frustrados, a oposição foi aniquilada, a imprensa censurada, a polícia aumentou a violência, a economia foi recuperada graças a criação do Banco da França, os sistemas jurídico e administrativos foram reorganizados com nomeações do cônsul, o comércio foi fortalecido, o ensino foi remodelado para preparar os cidadãos para servirem ao Estado, foi criado um novo Código Civil dando prioridade aos interesses da burguesia, a Igreja Católica sofreu intervenções a partir de concordatas e as ocupações territoriais foram mantidas. Essas medidas agradaram as elites que apoiaram o Consulado Vitalício de Napoleão em 1802, dois anos mais tarde através de um plebiscito a população aprovou sua nomeação como Imperador do país.



O Império (1804 a 1815):

Foi um período ditatorial onde Napoleão governou o país sozinho da maneira que lhe parecia melhor. No ato de sua coroação em 02 de dezembro de 1804 ele retirou a coroa das mãos do Papa Pio VII demonstrando que ninguém ficaria acima dele, nem mesmo a poderosa Igreja Católica, depois de se auto-coroar ele corou sua esposa. Nessa fase ele concedeu títulos de nobreza e importantes cargos políticos a seus familiares, montou uma nova corte com seus militares, alguns burgueses e antigos membros da nobreza além de mandar construir monumentos como o Arco do Triunfo (construído entre 1806 e 1836).



A Expansão imperial:

Ambicioso como era, Napoleão decidiu expandir seu território, para isso fortaleceu seu exército tornando-o mais poderoso da Europa, chegou a dominar um terço da população européia, aproximadamente 45.000.000 de habitantes. Suas campanhas de expansão começaram a ameaçar alguns países, logo Áustria, Prússia, Rússia e Inglaterra se uniram contra ele.

O general venceu as tropas da Áustria, Prússia e Rússia entre 1805 e 1807, mas não conseguiu invadir a Inglaterra que contava com a marinha mais poderosa da época, sendo vencido na Batalha de Trafalgar em 1805. No mesmo ano durante a Batalha de Austerlitz contra a Áustria conseguiu dominar parte do território alemão além de conquistar alianças com terras próximas.


O Bloqueio Continental:

Em 1806 ao perceber que não conseguiria passar pela marinha para alcançar as terras britânicas ele decidiu mudar de estratégia e decretou o Bloqueio Continental, a partir dele nenhum país europeu poderia manter comércio com a Inglaterra, caso descumprisse a limitação teria suas terras invadidas pelas tropas francesas, mas isso não funcionou porque Portugal e Rússia se arriscaram a manter as relações comerciais.

Os russos precisavam vender seus estoques de cereais por isso desrespeitaram Napoleão em dezembro de 1810, dois anos mais tarde o Czar russo viu suas terras serem invadidas por mais de 180.000 cavalos e 600.000 soldados franceses. A Rússia usou seu rigoroso inverno como aliado, a população foi recuando enquanto queimava as plantações e casas, os franceses encontravam tudo destruído e aos poucos foram sendo derrotados pelo frio e pela fome. Era a técnica de Terra Arrasada.

Napoleão teve que desistir e retornar para a França, chegou na sua terra com menos de 100.000 homens definhando, era o principio do fim, pela primeira vez o general havia sido derrotado. Em 31 de março de 1814 os aliados invadiram Paris, exilaram Napoleão na ilha italiana de Elba e levaram Luis XVIII ao trono da França.



O Governo dos cem dias (1815):

Foi o breve período em que Napoleão voltou ao poder da França depois de ter fugido da ilha de Elba e conquistado o apoio do exército que deveria prendê-lo novamente. Nessa fase ele acaba perdendo a Batalha de Waterloo na Bélgica em 18 de junho de 1815 aonde é preso e enviado a Ilha de Santa Helena onde falece em 1821.



O Congresso de Viena (1814 a 1815):

Foi uma reunião aonde os países aliados que derrotaram Napoleão dividiram as terras novamente. Nesse encontro os aliados queriam recuperar as fronteiras dos países de 1792, antes das alterações causadas pela Revolução Francesa e pelas idéias Iluministas. Eles decidiram que o poder deveria ser tomado pelos herdeiros dos tronos de cada país e os mesmos deveriam se unir na Santa Aliança contra qualquer tentativa de revolução, esses governantes teriam que manter suas monarquias eliminando as idéias de República. A Santa Aliança não respeitou as diferenças culturais e acabou juntando povos muito diferentes sobre uma mesma coroa, com o passar do tempo esses povos foram alimentando seus sentimentos nacionalistas que levaram a criação de diversos países anos mais tarde.

Confira o trecho do filme Cidade dos Homens em que o personagem Acerola explica a expansão do território francês nas mãos de Napoleão:


Para mais detalhes sobre esse tema complexo confira os demais vídeos: