Roma, o desprezo pelo trabalho

(Lawrence Alma-Tadema , 1877)

A Roma Antiga ainda é considerada um modelo de sociedade moderna, um exemplo disso é sua arquitetura avançada e imbatível durante toda a sua existência. Entretanto os romanos alimentavam um desprezo pelo trabalho que era tão grande quanto sua ambição. Um povo obcecado com o progresso, completamente oposto a trabalhar. Os romanos impunham acordos de contratação tão rígidos que garantia ao patrão o direito de castigar seu funcionário com a mesma severidade que tratava seus escravos.

Um bom cidadão romano era aquele que sobrevivia de terras herdadas e, por esse motivo, podia se dedicar diariamente ao ócio (tempo livre destinado ao descanso, relaxamento). Estar sem fazer nada era a representação do poder. Este homem poderia dedicar certo tempo para administrar seus bens, negociar produtos e praticar filosofia, medicina, direito, política e poesia,  mas tudo isso não era considerado um trabalho, pois não fazia isso para sobreviver, mas por cobiça própria. Segundo Platão uma cidade bem-feita seria aquela na qual os cidadãos fossem alimentados pelo trabalho rural de seus escravos e deixassem os ofícios para a gentalha.

Como é possível perceber na frase anterior proferida por um dos maiores nomes da humanidade, os trabalhadores eram vistos com desprezo absoluto e sua ocupação era considerada fundamental para evitar que essas pessoas caíssem em desgraça e praticassem crimes com a intenção de superar sua miséria. Aristóteles, outro homem que desperta respeito imediato, chegou a afirmar que escravos, camponeses e negociantes não poderiam jamais ter uma vida feliz (próspera e nobre) porque não possuíam tempo para usufruí-la. Dessa maneira os pobres eram inferiores e não viviam como se devia viver porque não tinham tempo livre para praticar suas virtudes.

Os professores ocupavam a posição mais ambígua possível em Roma Antiga, afinal eles trabalhavam para poder sobreviver, mas ao mesmo tempo estavam se dedicando a uma tarefa nobre, educar. Assim os romanos optavam por chamar os educadores de "amigos" e não de trabalhadores. Até mesmo as esculturas deixavam claro que os trabalhadores eram grotescos e inferiores. Em resumo: trabalhar era uma vergonha, um defeito, e todo homem nobre devia se manter bem longe desse tipo de ocupação. Que estranho não é mesmo?! Ainda mais numa sociedade que se vangloriava de suas construções monumentais e conquistas territoriais intermináveis, frutos de muito trabalho. 

II Exposição Anual de História

No dia 09 de novembro de 2016 a E.E.B. Alice da Silva Gomes localizada no município de São João Batista (SC) realizou a II Mostra anual de Disciplinas. Nesse evento tive a oportunidade de usar uma das salas de aula para apresentar a II Exposição Anual de História que contou com os trabalhos realizados por meus alunos dos sextos, oitavos e nonos anos entre os meses de fevereiro e novembro. Confira o resultado clicando nas imagens para ampliá-las:

Equipe de organização e apresentação dos trabalhos

Panorama geral da II Exposição Anual de História

Instrumentos pré-históricos - 6ºs anos III e IV

Cartazes e panfletos de recrutamento feminino para a II Guerra Mundial - 9ºs anos

Livros sobre as Maiores Curiosidades sobre o Nazismo - 9ºs anos

Maquetes sobre as Invenções das Sociedades Antigas - 6ºs anos III e IV

Pequena cronologia da Revolução Francesa - 8ºs anos

Cartas de suicídio de Getúlio Vargas - 9ºs anos

Origem dos sobrenomes - 8ºs anos

Mapa conceitual sobre a Ditadura Militar Brasileira - 9ºs anos I e  II

A História da Culinária Brasileira - 8ºs anos com participação do 9ºs anos I e II

I Exposição Anual de História

No dia 08 de novembro de 2015 a E.E.B. Alice da Silva Gomes localizada no município de São João Batista (SC) realizou a I Mostra anual de Disciplinas. Nesse evento tive a oportunidade de usar uma das salas de aula para apresentar a I Exposição Anual de História que contou com os trabalhos realizados por meus alunos dos sextos, sétimos e oitavos anos entre os meses de fevereiro e novembro. Confira o resultado clicando nas imagens para ampliá-las:

Panorama geral da I Exposição Anual de História

A origem dos sobrenomes - 8ºs anos

A Revolução Francesa - 8ºs anos

Os navios negreiros - 7ºs anos

A família real portuguesa no Brasil - 8ºs anos

Jogos sobre a Inconfidência Mineira - 8ºs anos

Os instrumentos de tortura usados nos escravos brasileiros - 7ºs anos

O triste destino dos negros brasileiros após o fim da escravidão - 8ºs anos

Deuses egípcios e mitos gregos - 6ºs anos

As tribos brasileiras - 8ºs anos

Gibis sobre as grandes navegações - 7ºs anos

A importância do Dia da Consciência Negra

Hoje nossa escola trabalhou os temas refentes a negritude brasileira e a importância da valorização do Dia da Consciência Negra com os alunos de sexto ao nono ano . Assista ao vídeo para compreender porquê os negros foram trazidos para nosso país, aonde se concentraram, como eram tratados diariamente, os sobrenomes que originaram, sua colaboração com nossa cultura, qual a justificativa portuguesa para tantos maus tratos e o processo que levou ao fim da escravidão de negros no país:

A Guerra Fria

Após a vitória na Segunda Gerra Mundial,os Estados Unidos da América e a União Soviética começaram a disputar influência, tecnologia, armamentos e ideologias políticas. Assim essas nações passaram de aliadas a inimigas e iniciaram uma competição entre capitalismo e socialismo que assombrou o mundo com o risco de uma guerra que poderia destruí-lo. Entre 1945 e 1991 os dois países não guerrearam entre si, mas provocaram conflitos isolados assustadores, como a Guerra do Vietnã. 

Assista a vídeo-aula que segue para compreender melhor esse tema:

Os primeiros partidos políticos após a Independência do Brasil

Em 1821 as cortes portuguesas não aceitaram o fato de que Dom Pedro I preferiu continuar morando no Brasil mesmo com seu pai voltando para Portugal, por isso insistiam em enviar cartas e tropas exigindo seu regresso. Por outro lado a elite brasileira pedia para ele permanecer aqui e essas pessoas ricas, embora tivessem o mesmo objetivo, mantinham divergências de pensamento que levaram a formação de três grupos políticos:

1. Partido português: queria recolonizar o Brasil;
2. Partido brasileiro: queria a independência brasileira com um governo de Dom Pedro;
3. Liberais Radicais: queriam a independência com a organização de uma república;

Confira abaixo o resultado do trabalho realizado nos oitavos anos IV e V, você poderá compreender melhor cada um desses partidos a partir de seus discursos e materiais de campanha:

Restauradores (Caramurus)

Nós somos do partido Caramurus e hoje gostaríamos de falar um pouco sobre o governo de D. Pedro I. Sabemos que ele cometeu alguns deslizes no passado, mas podemos garantir que ele não irá os cometer novamente. Com apenas vinte e quatro anos D. Pedro tomou o controle do Brasil, conseguindo rapidamente a independência do mesmo, logo após conquistou o reconhecimento internacional, elaborou uma constituição e sufocou a resistência interna. Enquanto esteve no poder D. Pedro soube administrar o país muito bem. Prometo á vocês que iremos erguer mais escolas nos bairros, fazer postos de saúde com atendimento melhor, aumentar os salários e fazer mais doações. E principalmente ajudar os necessitados para que eles possam ter uma vida melhor.

Liberais moderados (Chimangos)

Boa tarde queridos companheiros e prezada nação que nos ouve. Com a ida de dom Pedro I para Portugal, deixando seu filho com apenas cinco anos, ficamos sem imperador e, com os vexames que estão sendo as regências, nosso país ficou desorientado e precisamos de bons representantes. O nosso partido é o melhor para isso porque lutamos pela preservação territorial do país, defendemos a escravidão porque os negros têm que pagar por seus pecados, e o que aconteceria se os soltássemos? Provavelmente cairiam na marginalização. E nossas plantações? Como iríamos manter se são eles quem plantam e colhem?! E vocês, donos de fazendas, iriam conseguir fazer isso sozinhos? Bom, defendemos a monarquia, mas sem o absolutismo e iremos distribuir cargos pelo Brasil e aumentar o poder dos governantes das províncias. República no Brasil é coisa impossível porque será uma verdadeira desgraça, o único sustentáculo do Brasil é a monarquia, pois se estamos mal com ela, com certeza estaríamos pior sem ela!    

Liberais exaltados (Jurujubas)

Senhoras e senhores, o nosso partido liberal exaltado está aqui hoje para falar de um assunto importante. Fiquei sabendo que tem um partido da exposição que quer "restaurar", quer voltar ao passado. Ele quer entregar o Brasil nas mãos de um homem que já faliu o país, que faz a corrupção ser comum todos os dias, e isso é um absurdo! Mas não acaba por aí não, o outro partido, que é esse tal de "moderados", simplesmente se contenta com tudo, ou seja, tudo está bom para eles, tanto que dizem que querem uma monarquia, mas sem absolutismo. Tem alguma coisa de muito errado nisso.

Mas o partido liberal exaltado, quer fazer a diferença, deseja liberdade. Nós queremos o melhor para sua vida e família, queremos acabar com o medo de todo povo. O nosso partido representa os que trabalham com honestidade, o partido representa você trabalhador! Defendemos a descentralização do poder, a autonomia administrativa das províncias e o sistema federativo. E com isso pedimos o seu voto de confiança. Pedimos que você deposite fé de que o Brasil vai mudar, que nós vamos mudá-lo! Que em nossas mãos vocês tem segurança. Vote Jurujubas. Obrigado!

A Revolução Russa

Foi uma série de eventos políticos na Rússia que derrubou o governo do czar Nicolau II e, depois do governo provisório (Duma), estabeleceu o partido Bolchevique no poder e a criação da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Essa revolução pode ser considerada uma reação ao estilo capitalista de viver difundido pelos Estados Unidos da América, foi uma tentativa de instaurar o socialismo como modelo político-econômico.

Assista aos vídeos educacionais que seguem para compreender melhor esse tema:

Resumos sobre a História do Brasil

Aqui vão super resumos sobre a História de nosso país para quem precisa de uma mãozinha nesse assunto, lembrando que essas obras são fontes confiáveis de informações muito úteis para a preparação para participar da ONHB (Olimpíada Nacional de História do Brasil): competição escolar que abrange alunos dos oitavos e nonos anos (Ensino Fundamente II) e primeiro, segundo e terceiro anos (Ensino Médio) das redes pública e privada de ensino: 

Para maior aprofundamento sobre o tema confira também as séries de vídeos que seguem nos links abaixo:

https://www.youtube.com/playlist?list=PL7C3DC02A6772477D

https://www.youtube.com/watch?v=Bp5f4X8-1es&list=PLcdAn0cbRxI5dFUxpv1kdETzpX_9AJfTb

https://www.youtube.com/playlist?list=PLXX6kPSKrffNIu90z2Qp_MwN7Wnt_ROhh

Para encerrar os estudos com uma boa reflexão sobre a História Brasileira ouça a música de Gabriel, o Pensador:

A Primeira Guerra Mundial

A Europa estava encantada com o progresso industrial e tecnológico de fins do século XIX e início do XX, era a Belle Époque modernizando as cidades e trazendo novidades como a encantadora Torre Eiffel em Paris. A população não imaginava o que estava por vir.

O imperialismo se alastrava sobre a Ásia e a África e a ganância europeia levou o mundo ao maior conflito armado já visto, a "Grande Guerra" causaria efeitos aterrorizadores como 13 milhões de mortes e 20 milhões de mutilados e feridos.

Assista aos vídeos educacionais que seguem para compreender melhor esse conflito ocorrido entre 1914 e 1918:

As tribos brasileiras

Estimar a quantidade de tribos nativas de nosso país é uma tarefa praticamente impossível porque não sabemos quando iremos encontrar um povo desconhecido e nem podemos presumir quando um deles será extinto. O tamanho do Brasil torna essa tarefa muito difícil e, ao mesmo tempo, proporciona o prazer de ofertar uma natureza excepcional capaz de oferecer todos os recursos necessários para a sobrevivência humana. Acredita-se que atualmente tenhamos aproximadamente 246 tribos no solo brasileiro. Conheça algumas delas:

Yanomami 

(Ilustração de Alan Vitor Mafra - 8ºIII/2015)

• Outros nomes: Yanoama, Yanomani e Yanomami
• Onde estão: Venezuela, Amazonas e Roraima
• População: 35.000 em 2011
• Família linguística: Yanomami
• Contatos com o homem branco: Até o fim do século XIX, os Yanomami mantinham contatos apenas com outros grupos indígenas vizinhos. Os primeiros encontros do grupo Yanomami com representantes da fronteira extrativista local (Balateiros, piaçabeiros, caçadores) bem como com soldados da comissão de limites e funcionários do SPI ou viajantes estrangeiros ocorreram entre 1910 e 1940.   
• Características e Curiosidades:        

1. Os grupos locais Yanomami são geralmente constituídos por uma casa pluri-familiar em forma de cone truncado chamado yano ou xaponã (yanomami orientais e ocidentais), ou por aldeias compostas de casas e tipos retangulares (yanomami do norte e nordeste);
2. Segundo os yanomami a yakoana é um pó que serve para abrir a visão e auxiliar na comunicação com os espíritos;
3. Os yanomami formam uma sociedade de caçadores e agricultores da floresta do norte da Amazonas. Conta-se que foram criados a partir da espuma do sangue de um grupo de ancestrais Yanomami surgido após uma enchente após a quebra de um resguardo menstrual e devorados por jacarés e ariranhas.

Parintintin

(Ilustração de Beatriz A. Peixer - 8ºIV/20'5)

• Outros nomes: Cabahyba
• Onde estão: Amazonas
• População: 418 (Funasa, 2010)
• Família linguística: Tupi-Guarani
• Contato com o homem branco: Relatos sobre ataques as longo do rio Madeira anteriores á sua “pacificação”.
• Características e curiosidades:

1. Final do século XIX, é provável que Byahú fosse o chefe de todos os Parintintin e que depois da sua morte, eles se dividiram em subgrupos.
2. Quando nasce uma criança, ela é nomeada pelo irmão da mãe.
3. No ritual de menarca (primeira menstruação) da sobrinha, esta pode casar-se com seu primo cruzado, filho de seu nomeador.
4. As crianças são dadas uma considerável liberdade de escolha e punições físicas são fortemente evitadas.
5. A guerra era um importante aspecto cultural dos Parintintin antes do contato.
6. O prestigio masculino nesse período pré-contato era dado, sobretudo pela captura de uma cabeça de inimigo.
7. O ritual religioso central é a cerimonia de cura por um Ipají, mas não é mais praticada.
8. A economia é baseada na caça, pesca, coleta e agricultura de coivara.
9. Hoje eles usam o sistema publico de saúde.
10. O dinheiro hoje é necessário sobre tudo para a compra de armas de fogo.
11. Sua população vem diminuindo rapidamente.

Jamamadi

(Ilustração de Rayane R. R. Costa - 8ºIV/2015)

• Outros nomes : Yamamadi, Kanamati
• Onde estão : Amazonas
• População : 890 ( Sesai, 2012)
• Família Linguística : Arawá
• Primeiro contato com o homem branco: foi em 1845 pelo militar João H. Matos que fez referências a "muitas malocas".
• Características e curiosidades:

1. Os Jamamadi são principalmente agricultores da terra firme.
2. Há duas modalidades de caça, a caça de perto e a caça de longe. Na caça de perto caçam animais perto da aldeia e na de longe mais distantes da aldeia.
3. Em algumas aldeias há grande número de animais silvestres criados em cativeiro.
4. A planta mais cultivada é a mandioca.
5. No entorno das aldeias pode ser observado um mosaico de matas ciliares, roças e capoeiras.
6. Coletam frutas silvestres e mel de abelha e preparam diversas bebidas não alcoólicas das frutas do açaí, da bacaba e da pupunha.
7. Atualmente comercializam principalmente o óleo da capaíba coletado a partir de assentamentos sazonais chamados de centro.
8. Grupos locais são muitos pequenos, uma aldeia com mais de 100 habitantes é fora do padrão.
9. A preferência é dada aos casamentos com primos cruzados.
10. Uma das festas mais importantes ocorre quando as meninas se tornam adultas.
11. Os Jamamadis praticam o "Ritual do Chinã" do qual toda a família participa. O dono da casa cola uma porção de sina em uma folha e passam de um para o outro, sendo usado um osso da perna do gavião para inalação.

Naruvotu

(Ilustração de Priscila Rute Kuhn - 8ºIV/2015)

• Onde estão : Mato Grosso
• População : 81 ( Fiorini, 2003)
• Família Linguística : Karib
• Primeiro contato com homen branco: foi em 1920 quando os Naruvotus foram encontrados próximos ao Culene e ao Sete de Setembro.
• Características e curiosidades:

1. Depois de duas grandes epidemias em 1946 e 1954 foram reduzidos a uma dezena de pessoas e passaram a residir em outras aldeias;
2. Somente em 2006 a Terra Indígena do Pesquizal do Naruvotu foi identificada e aprovada pela Funai;
3. Foi as margens do lago Itavununu que os Naruvotus e outras tribos se desmembraram e cada uma delas foi viver na região em que se encontra hoje;
4. Uma casa do tipo Xinguana onde vivem os Naruvotu pode abrigar até 20 pessoas;
5. Os Naruvotus fizeram uma tentativa de retornar ás suas terras ancestrais ainda no final dos anos 40, mesmo após a grande epidemia.
6. O Uluri é um adorno genital feminino usado como uma espécie de "biquíni", embora não cubra o órgão genital das mulheres elas se sentem vestidas.
7. Os únicos sobreviventes Naruvotus eram na maioria crianças e mulheres, por isso só lhes restavam se juntar com grupos indígenas vizinhos, na qual muito de seus parentes viviam, para garantir a sua sobrevivência.

 Kokama

(Ilustração de Mileni Rodrigues - 8ºIII/2015)

• Outros nomes: Cocama, Kocama.
• Onde estão: Amazonas, Colômbia e Peru.
• População: 9.636 (funasa,2010), 236 (1988) e 11.370 (INEI,2007).
• Família Linguística: Tupi-Guarani.
• Contato com o homem branco: As primeiras referências foram nos séculos XVI e XVII, mas no início do século XVI eles mantiveram contato com Juan de Salinaso.
• Características e curiosidades:

1. Todas as aldeias estão organizadas igualmente: enfileiradas e próximas entre si com as frentes voltadas para os cursos d’água e seus fundos para as áreas de mata;
2. Os homens Kokama se ocupam de pesca e caça, fazem instrumentos como, arcos, flechas, anzóis, etc. As mulheres se ocupam com a preparação de comidas e bebidas.
3. Os homens Kokama se vestia, com uma Cushma, espécie de camisa que ia até o joelho, com desenhos geométricos de cor roxa, azul, amarela, etc. As mulheres uma espécie de túnica de algodão amarrada na cintura e que cobria até o joelho, acompanhado de um xalé sobre os ombros. Eles usavam também enfeites de pluma, cinturões de algodão, pulseiras, braceletes e tornozeleiras. Fabricam cestas cilíndricas com desenhos hexagonais e peneiras confeccionadas com folhas e cascas de árvores.
4. Os Kokama constituíam um povo de tradição guerreira. Saiam em expedições de 40, 60 ou mais canoas ao encontro de seus inimigos. Tinham costume de cortar a cabeça de seus inimigos e promover grandes festins.
5. Os Kokama são pescadores e agricultores. A mandioca é o produto agrícola mais consumido e Produzido.
6. A pesca é a atividade econômica fundamental para a obtenção de proteínas, também uma grande fonte de renda monetária pela venda do pescado no mercado regional. A caça apresenta uma fonte suplementar de proteínas, principalmente no período de enchente quando o peixe se torna escasso. Além disso os Kokama também costumam criar animais, como, patos, galinhas e porcos para o consumo, e ainda cachorros que auxiliam na caça. A coleta é também uma atividade assiduamente praticada pelo grupo, principalmente nas proximidades da aldeia.

Umutina

(Ilustração de Tainara Pereira dos Santos - 8ºIII/2015)

• Outros nomes: Barbados, Omotina.
• Onde estão: Mato Grosso.
• População: 445 (Associação Indígena Umutina 2009)
• Família linguística: Bororo.
• Contato com o homem branco: foi em 1911 quando Helmano do Santos Mascarenhas tentou uma pacificação a mando do SPI, foi uma recepção agressiva e violenta.
• Características e curiosidades:

1. Mulheres têm o cabelo cortado rente, cobrindo suas nádegas com a ametá: uma saia tubular de algodão fiado manualmente e fabricado em tear vertical muito primitivo.
2. Os homens usam um estojo peniano e tinham cabelos compridos que atavam em nó no alto da cabeça, envolvendo uma faixa no alto da cabeça enrolando uma faixa de algodão, ligeiramente parecido com um turbante pequeno.
3. Os rapazinhos novos perfuram o lábio inferior introduzindo um tembetá proveniente do caule de uma pequena planta.
4. Mulheres usam colares de dentes de macaco e conchas fluviais, além de cordões de cabelo humano. Já os homens usam colares de dente de onça.
5. Mesmo morando a beira ou perto do rio, não fabricam canoas para navegar.
6. Não comem carne de capivara nem de paca, pois acreditam que a ‘’sombra’’ destes roedores lhes causaria ‘’ataques e cãibras’’.
7. Os umutinas acreditam ser dotados de três almas: uma delas vai para o céu, a segunda se encarna em animais, de preferência em aves, mas também em mamíferos e até em onças, e a terceira não foi verificada.

Tapuio

(Ilustração de Kálita Fernanda Fernandes - 8ºIII/2015)

• Outros nomes: Tapuya,Tapuia
• População: 298
• Onde estão: Goiás
• Família Linguística: Xavante, Xerente, Javaé e Karajá
• Contato com homem branco: Século XX
• Características e Curiosidades:

1. Sua origem coincide com os primeiros séculos de formação de Goiás durante a descoberta do ouro e a chegada dos colonos.
2. Os Tapuios são resultados da mescla desses povos e trajetórias de vida.
3. Tapuio e Tapuia são nomes a eles atribuídos pelos moradores da região, pessoas com quem conviviam e muitas vezes se confrontavam na luta diária pela permanência nas terras doadas aos seus ancestrais.
4. No início dos anos 80 havia ainda tapuios idosos que representavam o elo de ligação entre as gerações contemporânea e os parentes que viveram na história da aldeia do Carretão.

Tenharim

(Ilustração de Camila Otto - 8ºIII/2015)

• Outros nomes: Kagwahiva
• Onde estão: Amazonas
• População: 703 indígenas (em 2010)
• Família linguística: Tupi-Guarani
• Contato com o homem branco: ocorrido ao encontrarem garimpeiros, mas a data não é comprovada.
• Características e curiosidades:

1. Após a ‘’pacificação’’ realizada por Nimuendajú em 1922, foi possível constatar que Kagwahiva é a autodenominação de Parintintin e que esta última designação apenas se aplicava ao um desses povos.
2. Os Kagwahiva, conhecido após 1817 sob o etnômio de Parintintin, estavam distribuídos em pequenos grupos locais com território determinado e ocupando uma grande região entre os rios Madeira e Tapajós.
3. Os Kagwahiva viviam entre aliança e o conflito, mas reconheciam-se enquanto uma única sociedade.
4. Os faccionalismo é uma característica de tais povos e consequentemente as uniões eram instáveis e novos grupos estavam em constante formação.
5. Todas as cerras da região do Igarapé Preto são tidas como morada de Mbahira e, em tais lugares é possível encontrar muitas coisas pertencentes a este herói (flores, fezes, animais, farinha).

Mehinako

(Ilustração de Pâmela Siqueira - 8ºIII/2015)

• Outros nomes: Meinaco, Meinacu, Meinaku
• População: 254 (2011)
• Onde estão: Área cultural conhecida como Alto Xingu
• Família linguística: Aruak 
• Contato com o homem branco: Em 1884 com o explorador alemão Karl Vonden Steinen
• Características e curiosidades:

1. O primeiro deslocamento das aldeias mehinako de seus territórios tradicionais foi provocado pela chegada da tribo Ikpeng falante de uma língua Karibe que atacaram os habitantes com muitas flechas.
2. O plano terrestre da aldeia mehinako reflete a arquitetura do céu. O sol deve seguir o grande caminho para o oeste até o lugar de tomar banho, o desce põe.
3. A porta traseira da casa é usada como depósito de lixo e para um grande número de atividades, como: preparar a mandioca, limpar peixes, trançar cestas...
4. Para eles o homem branco é filho do sol como os próprios mehinako.
5. No sistema mehinako de interpretação dos sonhos o homem branco aparece como um presságio de doenças, conhecidas como Kajaiba Ipeyana, ou "feitiçaria do homem branco".
6. Durante um determinado ritual os habitantes fazem zunidores que são pendurados nas casas dos homens e são mantidos a distância das mulheres da aldeia.
7. Os mehinakos casam-se apenas com outros xinguanos como última alternativa, pois não gostam de perder a presença e o apoio dos filhos.

Guajajara

(Ilustração de Carlos Eduardo da Silva - 8ºI/2015)

• Outros nomes: Tenetehára que inclui também os Tembé.
• Onde estão: Habitam mais de 10 terras indígenas na Margem oriental da Amazônia, todas situadas no Maranhão.
• População: O número exato dos Guajajaras á desconhecido, pois as estatísticas da FUNAI são incompletas. Segundo os dados da FUNAI em 2000 (dado mais atual) existia uma população de 13.100 apenas em terras indígenas. E em cidades o N° de Guajajaras é desconhecido e nem há estimativas sobre eles.
• Família linguística: Tupi-guarani.
• Contato com o Homem Branco: Sua história de mais de 380 anos de contato foi marcada tanto por aproximações quanto por recusas totais, submissões, tragédias e grandes revoltas. O 1° contato com o homem pode ter sido em 1615.
• Características e curiosidades:

1. A principal atividade de subsistência é a lavoura sendo comum o plantio de mandioca, milho, arroz, abóbora, melancia, feijão, fava, cará, gergelim e amendoim.
2. A residência pós-nupcial é na casa dos pais, pelo menos temporariamente. Muitos chefes de família procuram manter o maior número de mulheres perto de si.
3. A cosmologia tradicional é típica dos povos tupi-guarani distinguindo-se em quatro categorias de seres sobrenaturais.
4. Nas esferas econômicas e cosmológicas as atividades femininas estão mais relacionadas com a agricultura do que as masculinas, mais voltadas para caça.
5. Os guajajaras abandonaram grande parte de sua cultura material tradicional, ainda produzindo pouco da cestaria e redes de dormir para o uso doméstico e comercialização. Com os incentivos da FUNAI a partir dos anos 1970 voltaram a produzir arte com estilo próprio da tribo.
6. O Xamanismo está em decadência e em algumas aldeias não existe mais.
7. A maioria dos homens tentava se estabelecer como pajé a qualquer custo, mas poucos tinham sucesso e ganhavam fama.
8. O poder de reputação dos pajés dependia do número de seres sobrenaturais que eles sabiam “chamar”.

Banawá

(Ilustração de Larissa Bourdot - 8ºII/2015)

• Outros Nomes: não
• Onde estão: Amazonas
• População: 200 (Siasi/Sesai,2012)
• Família Linguística: Arawá
• Contato com o Homem Branco: Os jamamadi deixavam as latas para os Banawá tirarem copaíba ou sova para o “patrão”  Firmino, na época em que consideram terem estabelecido os primeiros contatos com a sociedade nacional, mas a data não é comprovada.
• Características e Curiosidades:

1. Os Banawá estão dívidas em quatros aldeias. Cada aldeia está disposta em duas fileiras de casa, lado a lado, distanciando aproximadamente dez metros cada uma.
2. Três aldeias contam com 10% da população dos Banawá.
3. Os Banawá contam que enterram seus mortos em sepulturas localizados nas proximidades das aldeias e tem o costume de alimentá-los com oferendas durante alguns dias até que a “alma” abandone o corpo físico.
4. As atividades produtivas dos Banawá são baseadas na agrícola, caça, pesca e coleta. Na caça os Banawá tem habilidade durante a noite ou dia e se valem de arco, flecha e espingarda.
5. Os principais produtos extraídos são a palha, a castanha, o óleo da caprina e a andiroba.

Kaixana

(Ilustração de Adrian Contesini - 8ºII/2015)

• Outros nomes: Caixana
• Onde estão: Amazônia
• Família Linguística: Indefinida
• Contato com o homem branco: 1691
• População: 572 (Funasa 2010)
• Características e Curiosidades:

1. Em 1940 e 1950 começou a entrada de nao-índios no território Kaixana devido à exploração. A crise da borracha fez os não-índios irem embora.
2. A língua nativa dos Kaixanas é a Aurak, também depois passaram a usar a língua geral. No século XIX a língua nativa foi extinta, atualmente falam o português.
3. A atividade de extração da castanha exerce um papel importante de mobilização de vários índios por um determinado período do ano. Ela é de fácil comércio, o que permite a aquisição de outros bens. O alto teor de castanha fortalece os índios.
4. As casas novas são construídas ou reconstruídas de 2 em 2 anos. A escolha do novo local desta é regida, sobretudo, pelas razões de parentescos. É também esperado que a casa fique perto da casa da farinha, que é de uso comunitário.

Karo

(Ilustração de Maéli da Silva Vitorino - 8ºII/2015)

• Outros nomes: Arara de Rondônia, Arara Karo, Arara Tupi, Ntogapíd, Ramaráma, Urukú e Urumí.
• Onde Estão: Rondônia.
• População: 208 (Kanindé, 2006)
•  Família Linguística: Ramarama.
• Contato com o Homem Branco: pelas músicas cantadas por eles, o contato com os homens brancos foi com um padre que mostrou os índios ao S.P.I. e também com um homem chamado Barro, que defendeu eles dos brancos.
• Características e Curiosidades:

1. Existiam 2 grupos de Arara distintos: os atuais Arara e os chamados “Pés pretos” que supostamente falavam um dialeto diferente dos Arara.
2. A arte tradicional Arara ainda pode ser vista através de manufaturas, como ornamentos corporais diversos (colares de sementes, pulseiras, capacetes, etc), artigos para casa ou artigos de caçar.
3. Os Arara costumavam se pintar com jenipapo (faziam uma listra embaixo dos olhos), utilizavam um furo na parte inferior das narinas onde penduravam uma pena de arara e usavam um pequeno batoque no lábio inferior.

Galibi do Oiapoque

(Ilustração de Amanda de Campos - 8ºI/2015)

• Outros Nomes: Galibi, Kalimã.
• Onde Estão:Amapá,Guiana Francesa,Suriname e Venezuela.
• População: Amapá 82(Siasi/Sesai,2012), Guiana Francesa 3000(OkaMag,2002), Suriname 3000(OkaMag,2002) e Venezuela 11.150(OkaMag,2002).
• Família Linguística: Karib.
• Contato com o Homem Branco: Não apurado.
• Características e Curiosidades:

1. São provenientes de Maná na Guiana Francesa, mas se consideram brasileiros.
2. Galibi é a autodenominação do grupo que vive no rio Oiapoque e de índios do mesmo povo que vive na beira dos rios Maroni e Maná na Guiana Francesa.
3. Falam parcialmente sua língua original; muitas crianças não falam mais a língua, mesmo quando a entendem. Muitos também falam o patuá, conhecem o francês, ao menos os mais velhos, e questionam o fato de o patuá ser considerado uma língua nativa dos Uaçá.
4. A única aldeia dos Galibi do Oiapoque permanece no mesmo lugar onde foi instalada em 1950.
5. Chegaram ao Brasil em três canoas a vela, o grupo tinha 38 pessoas.
6. Antigamente as festas eram os ritos funerários ou o fim do luto, onde se destacavam os cantos femininos e os tocadores de tambor.
7.  Além do casamento, também realizam ritos de passagem para as moças durante o resguardo após a primeira menstruação e para garotos durante um rigoroso período de reclusão quando querem se tornar xamãs.

Chiquitano

(Ilustração de Lucas Pedro de Souza - 8ºIII/2015)

• Outros nomes: Chiquito
• Onde estão: Bolívia e Mato Grosso.
• População: 108.206 (Censo Nacional, 2001) e 473 Sias/ Funasa 2012).
• Família Linguística: Chiquito
• Contato com homem branco: Século XVIII
• Características e curiosidades:

1. O significado do nome é ‘’pequeno’’.
2. Na Bolívia chiquito provavelmente seja a quarta língua indígena mais falada.
3. O novo chiquitano é provavelmente o grupo indígena mais numeroso da Bolívia oriental, estimada entre 40 e 60 mil indivíduos.
4. A grande fonte de sobrevivência dos chiquitanos é a agricultura que garante o alimento à mesa e eventualmente à venda.

Kalapalo

(Ilustração de Emerson Bueno - 8ºIV/2015)

• Outros Nomes: Não
• Onde estão: Mato Grosso.
• População: 385 (Ipeax, 2011).
• Família linguística: Karib.
• Contato com o homem branco: Em 1920 o Major Ramiro Noronha realizou pesquisas na região do Rio Kuluene e fez a primeira visita registrada às aldeias dos Kalapo.
• Características e curiosidades:

1. Ifu tisu é definido como uma ausência de agressividade pública, por exemplo: ser habilidoso para falar em público e não provocar desconforto aos outros e pela generosidade.
2. Os Kalapalo rejeitam animais terrestres e comem aqueles que eles chamam de kana, animais aquáticos.
3. No centro da aldeia costuma haver uma construção em que são guardadas as flautas que os kalapalo chamam de Kagutu, as quais são tocadas só por homens. As mulheres não podem nem olhá-las, pois podem ser estupradas se desrespeitarem a regra.

Yaminawá

(Ilustração de Higor Machado de Souza - 8ºIV/2015)

• Outros nomes: Xixinawá, Yawanawá, Bashonawá e Marinawá.
• Onde: Brasil, Peru e Bolívia.
• População: aproximadamente 500 indivíduos no Brasil, no Peru 324, na Bolívia 630.
• Família linguística: Língua Pano.
• Contato com os homens brancos: o primeiro contato pacífico com homens brancos cocheiros peruanos e bolivianos aconteceu no rio Shambuyacu, no Peru, mas a data não foi comprovada.
• Características e curiosidades:

1. Os Yaminawá são habitantes do centro da mata e da periferia miserável das cidades.
2. O termo Yaminawá começa a parecer na segunda metade do século passado e é traduzido habitualmente como gente do machado.
3. Os Yaminawá vem estabelecendo relações diretas com patrões brancos entre o Rio Acre e o Rio Iaco.
4. Os Yaminawá costumam manter estreita relação com outros povos indígenas.
5. Nos últimos dez anos a presença dos Yaminawá em Rio Branco tem se intensificado.
6. Meninos devem se casar com mulheres mais velhas que façam eles se apaixonarem por elas com o passar do tempo.

Shanenawa

(Ilustração de Sinézio Octaviano Dadam Neto - 8ºI/2015)

• Outros nomes: Katukina Shanenawa
• Onde estão: Acre
• População: 411 (Funasa, 2010)
• Família linguística: Pano
• Contato com o homem branco: 1910 a 1980 com a exploração indígena para a caça e a exploração da borracha
• Características e Curiosidades:

1. O nome Shanenawa é formado de shane (pássaro de cor azul) e nawa (povo estrangeiro).
2. Os jovens e as crianças sabem falar a língua de seus pais, mas entre si conversam exclusivamente em português.
3. Aplicam o veneno de sapo em três pontos no braço feitos com fogo para limpar o estômago, acabar com a preguiça e ajudar na panema (sorte na caça).
4. Cultivam milho, banana, macaxeira, inhame, abóbora, batata doce e arroz.
5. Fazem uma bebida chamada caiçuma que tem um alto teor alcoólico.
6. Acreditam em um espírito chamado Jusin Tsaka. Falam que é um espírito que destrói a floresta à noite.

O’Faié

(Ilustração de Lucas Vieira - 8ºIII/2015)

• Outros nomes: Opayé, Kukura, Chavante e Guaxi, entre outros.
• Onde estão: A terra indígena Ofaié-Xavante, situada no município de Brasilândia (MS), foi declarada de posse permanente dos indígenas em 1992. Contudo a área estava ocupada por fazendas e os Ofaiés tiveram que ficar em outro lugar.
• População: Segundo os dados de Carlos Alberto dos Santos Dutra, em 2001, a população da TI Ofaié-Xavante era de 58 pessoas. Mas dados recentes da Funasa mostram que em 2010 a população era de 60 habitantes.
• Família Linguística: Atualmente, a maioria dos adultos fala a língua Ofaié e frequenta a Escola Municipal Ofaié que funciona na própria aldeia.
• Contato com o homem branco: ­_­­_­­O primeiro contato com o homem branco não foi dos melhores, pois foram avistados nas margens do Rio Paraná (atualmente MS) em 1617 e a partir desse dia eles foram expulsos de suas terras.
• Características e curiosidades:

1. Antigamente os Ofaiés viviam da caça, pesca e fabricação de mel;
2. Sempre viveram em pequenos grupos que facilitavam o deslocamento;
3. Não há paredes em suas casas, mas o telhado quase chega no chão;
4. As casas configuram um círculo, o centro serve de pátio para os rituais.
5. Na época do frio eles fazem buracos no chão e forravam com capim, ali eles se deitam e se cobrem com peles de animais.