quarta-feira, 24 de junho de 2020
As etnias humanas
Na pré história, depois de se
espalharem pelo mundo todo, os humanos precisaram se adaptar ao meio ambiente de cada
continente, por isso seus corpos foram mudando (evoluindo). Após muito tempo de adaptação
se formaram diferentes etnias (raças) humanas.
Os humanos que ficaram
na África tinham que sobreviver a muito calor e um ambiente seco, por isso só
sobreviveram os que nasciam com a pele mais escura que é resistente ao calor e
o nariz mais largo pra conseguir respirar no ambiente seco. Também desenvolveram
cabelos crespos e encaracolados que protegiam melhor a cabeça do sol quente.
Assim surgiu a etnia negra.
Já os humanos que
ficaram na Europa tinham que sobreviver a bastante frio e pouquíssimo calor,
por isso mesmo quem nascia com a pele branca e olhos e cabelos claros
conseguiam sobreviver tranquilamente. Assim surgiram a etnia caucasiana (que
chamamos de loiros e castanhos).
Por outro lado, os
humanos que ficaram na Ásia tinham que sobreviver no ambiente mais frio do planeta,
tão frio que o ar chega a ser pesado. Por isso as pessoas ficaram mais
baixinhas e com os olhos bem fechadinhos pra entrar pouco frio e gelo. Assim
surgiu a etnia oriental (que chamamos de chineses e japoneses).
E por último temos os
humanos que ficaram na Oceania e na América, eles tiveram que sobreviver em
ambientes que às vezes é um pouco frio, mas outras vezes é um pouco calor.
Assim, pra conseguir sobreviver aos dias mais quentes, eles desenvolveram a
pele morena com olhos e cabelos pretos. Assim surgiu a etnia aborígene (que
chamamos de índios).
quinta-feira, 30 de abril de 2020
Dicas de ouro para responder as questões da ONHB
A proposta da Olimpíada Nacional em História do Brasil
(ONHB) é fazer com que os estudantes desenvolvam seu pensamento crítico através
de debate. Por tanto a maior missão dos alunos é analisar os documentos e situá-los
dentro do seu contexto histórico, a partir de muita pesquisa, exatamente como
um historiador faria com seu conhecimento histórico aprofundado.
Respostas que geralmente valem mais pontos:
- As que exigem muita pesquisa para verificação dos fatos;
- As que detectam a intenção por trás do(s) documentos;
- As que apresentam conceitos históricos (ex.: eurocentrismo, imaginário, etc.) condizentes com a questão;
- As que apresentam termos históricos (ex.: boa vizinhança, paz armada, etc.) condizentes com a questão;
- As que contextualizam o(s) documento(s), ou seja, apresentam sua data ou época;
- As que problematizam o(s) acontecimento(s) apresentados no(s) documento(s), apresentando críticas ou problemas sociais por ex.
Respostas que geralmente valem menos pontos:
- As descritivas, que apenas dizem o que está no(s) documento(s) e não mostram análise histórica;
- As que possuem datas que não coincidem com o tema em questão;
- As que são simples demais e não analisam o que “está por trás” do(s) documento(s);
- As que simplificam demais um tema ou grupo social, reduzindo sua cultura, religião, etc.
Dicas extras:
- uma única palavra ou data pode mudar completamente o sentido da frase, por isso fique atento pra não cair em "pegadinhas";
- se a parte do documento que está na prova para pesquisar não for o suficiente pra você encontrar a melhor resposta, procure a fonte abaixo dele e acesse. Quase sempre ele estará inteiro pra você ler e avaliar por completo;
- quando estiver com documentos escritos aberto no navegador use CTRL + F para abrir uma caixa de pesquisa e digitar o que procura, isso facilita a busca e acelera o processo de resposta;
- sempre acesse os links de conteúdo adicional que são oferecidos em algumas questões, eles não estão lá à toa, esses materiais trazem dicas preciosas;
- fique de olho nas palavras-chave, elas podem "clarear" o que a pergunta quer obter como resposta;
Encerro esse pequeno post desejando boa sorte a todos os estudantes que têm a iniciativa de participar dessa aventura. Até mais!
terça-feira, 28 de janeiro de 2020
Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB)
A
Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) é um
projeto realizado pelo Departamento de História da UNICAMP. A olimpíada tem cinco fases de provas online e uma presencial (final), cada uma das seis provas dispõe de uma semana para ser respondida. As questões são de múltipla escolha e tarefas a serem cumpridas, elas são
respondidas pelos participantes por meio de debate, pesquisa em livros,
internet e orientação do professor.
O
método, totalmente inovador, tem como principal objetivo incentivar o
desenvolvimento da análise crítica e discussões sobre os mais variados
assuntos, por meio de pesquisa e análise de textos, imagens e mapas. Dessa
forma, a ONHB consolida-se como uma
importante ferramenta de aprendizado do ensino de História.
Nossa escola,
E.E.B. Alice da Silva Gomes, situada no município de São João Batista (SC),
participa da ONHB há 5 anos sobre a coordenação da professora Janaina da Silva
com intensa participação dos alunos matriculados nos oitavos e nonos anos. As
equipes recebem nomes em homenagem a cultura indígena brasileira e a marcos
históricos, e atualmente têm se destacado no cenário competitivo nacional,
mesmo concorrendo contra alunos de escolas particulares e, até mesmo, de nível
médio.
Após pagar a
inscrição no valor de R$: 30,00, as equipes se preparam através de simulações e
provas de edições anteriores. Quando a jornada começa enfrentam até 50 páginas
de desafio semanal e aguardam ansiosamente sua classificação para receber os
certificados. Desta forma valorizamos a pesquisa do passado, a crítica do
presente, o debate do futuro e, sobretudo, a auto estima de nossos estudantes.
Para maiores informações sobre a olimpíada, clique no vídeo a seguir:
Projeto Jovem Escritor
Eu, Janaina da Silva, sou professora efetiva da disciplina de História na E.E.B. Alice
da Silva Gomes, situada no município de São João Batista (SC), e foi nessa unidade escolar que decidi iniciar o projeto "Jovem Escritor". A ideia inicial
era dar respaldo a outro projeto de nossa escola intitulado “Viva Leitura” no qual os
alunos recebem sacolas com livros classificados conforme a faixa etária para
leitura semanal. Em pouco tempo o projeto Jovem Escritor demonstrou resultados,
pois os alunos se sentiram muito mais inclinados a ler quando eles mesmos
tinham produzido os livros.
O objetivo do projeto
logo foi ampliado e hoje enriquece a cultura da entidade escolar. Através deles
os alunos despertam o interesse pela escrita e leitura, começam a trabalhar
harmoniosamente em grupos em prol da sociedade e, além disso, aprendem técnicas
de montagem, edição, diagramação, ilustração, publicação e conservação de
livros. O respectivo projeto é organizado durante as aulas com
alunos dos sexto ao nono ano. Os temas são sugeridos pelos próprios estudantes
ou atendem a necessidade da diretriz municipal de ensino e, assim que ficam
prontos, os livros vão para uma sacola que será ofertada aos alunos todas as
sextas-feiras para leitura e apreciação.
domingo, 26 de janeiro de 2020
A infraestrutura colonial brasileira
Por volta de 1530 os portugueses decidiram ocupar definitivamente o Brasil, mas essa não era uma tarefa fácil, afinal se tratava de um lugar muito simples e afastado de todos os confortos que eles estavam acostumados. Por isso tiveram que investir dinheiro e tempo na construção de feitorias e missões jesuíticas.
As feitorias eram fortes à beira mar que serviam para proteger as terras brasileiras. Nelas os portugueses passavam o dia observando os barcos que se aproximavam pra verificar se realmente vinham de Portugal. Caso fossem embarcações de piratas ou invasores de outros países era possível explodi-los com os tiros dos canhões que ficavam no alto das muralhas. Além disso as feitorias tornavam muito mais prática a chegada e saída das grandes caravelas que vinham trazer e buscar produtos diariamente.
Após garantir as terras na beira das praias, os portugueses encontraram outro problema: a resistência dos povos das florestas que eles chamavam de índios. Por isso começaram a enviar pra cá alguns grupos de padres jesuítas que deviam convencer os índios a morarem com eles para ensiná-los a viver de "maneira civilizada" e dentro dos padrões da igreja católica. Esses padres construíram lugares grandes vilas chamadas de missões jesuíticas e lá os índios eram ensinados a trabalhar com horários rigorosos, cobrir o corpo com roupas e rezar constantemente, entre outras coisas que os mantinham sobre controle.
Pouco a pouco os portugueses foram tomando conta de nosso território e se sentiam cada vez mais como donos desse lugar, e assim o Brasil virou oficialmente uma colônia portuguesa. Portugal tinha colônias no mundo todo que serviam para buscar produtos novos e valiosos que os reis portugueses vendiam. Nas terras brasileiras os produtos preferidos dos portugueses eram o pau-brasil, a cana-de-açúcar, o ouro, os diamantes e o café. Mas além deles também foram levados daqui gado, drogas do sertão e algodão, só que em menor quantidade.
Explorar tantas coisas dava muito trabalho e por isso os portugueses davam bugigangas pros índios trabalharem pra eles, isso foi chamado de escambo (troca). Mas quando os índios começaram a se negar os portugueses tentaram escravizá-los, mas não deu certo porque eles conheciam bem a mata e fugiam rapidamente. Com a falta de trabalhadores os homens de Portugal decidiram ir buscar os negros na África pra usar como escravos aqui no nosso país iniciando um longo período de sofrimento e abusos.
Ao todo o Brasil teve mais de 300 anos de escravidão dos negros que sofreram absurdamente nas mãos dos portugueses. E durante muito tempo os livros das escolas disseram que os escravos só abaixavam a cabeça, obedeciam e aceitavam o que os portugueses ordenavam. Mas hoje já foi provado que muitos negros lutaram bravamente contra esses homens de Portugal que se achavam os donos do mundo. Tanto que muitos escravos conseguiram fugir de seus donos e criaram vilas chamadas de quilombos onde escolhiam o seu líder e viviam livremente seguindo apenas as suas próprias regras.
Hoje restam apenas destroços dessas grandes estruturas coloniais, muitas delas sumiram pra sempre, mas é muito importante lembrarmos o esforço que os portugueses fizeram pra ocupar nosso país. Embora eles tenham feito coisas terríveis como escravizar pessoas, não devemos condená-los, pois estavam apenas repetindo a maneira de viver da sua época. Devemos muito do nosso país a cada um desses personagens: portugueses, índios e negros, e também aos locais onde habitaram: feitorias, missões jesuíticas e quilombos.
As feitorias eram fortes à beira mar que serviam para proteger as terras brasileiras. Nelas os portugueses passavam o dia observando os barcos que se aproximavam pra verificar se realmente vinham de Portugal. Caso fossem embarcações de piratas ou invasores de outros países era possível explodi-los com os tiros dos canhões que ficavam no alto das muralhas. Além disso as feitorias tornavam muito mais prática a chegada e saída das grandes caravelas que vinham trazer e buscar produtos diariamente.
Após garantir as terras na beira das praias, os portugueses encontraram outro problema: a resistência dos povos das florestas que eles chamavam de índios. Por isso começaram a enviar pra cá alguns grupos de padres jesuítas que deviam convencer os índios a morarem com eles para ensiná-los a viver de "maneira civilizada" e dentro dos padrões da igreja católica. Esses padres construíram lugares grandes vilas chamadas de missões jesuíticas e lá os índios eram ensinados a trabalhar com horários rigorosos, cobrir o corpo com roupas e rezar constantemente, entre outras coisas que os mantinham sobre controle.
Pouco a pouco os portugueses foram tomando conta de nosso território e se sentiam cada vez mais como donos desse lugar, e assim o Brasil virou oficialmente uma colônia portuguesa. Portugal tinha colônias no mundo todo que serviam para buscar produtos novos e valiosos que os reis portugueses vendiam. Nas terras brasileiras os produtos preferidos dos portugueses eram o pau-brasil, a cana-de-açúcar, o ouro, os diamantes e o café. Mas além deles também foram levados daqui gado, drogas do sertão e algodão, só que em menor quantidade.
Explorar tantas coisas dava muito trabalho e por isso os portugueses davam bugigangas pros índios trabalharem pra eles, isso foi chamado de escambo (troca). Mas quando os índios começaram a se negar os portugueses tentaram escravizá-los, mas não deu certo porque eles conheciam bem a mata e fugiam rapidamente. Com a falta de trabalhadores os homens de Portugal decidiram ir buscar os negros na África pra usar como escravos aqui no nosso país iniciando um longo período de sofrimento e abusos.
Ao todo o Brasil teve mais de 300 anos de escravidão dos negros que sofreram absurdamente nas mãos dos portugueses. E durante muito tempo os livros das escolas disseram que os escravos só abaixavam a cabeça, obedeciam e aceitavam o que os portugueses ordenavam. Mas hoje já foi provado que muitos negros lutaram bravamente contra esses homens de Portugal que se achavam os donos do mundo. Tanto que muitos escravos conseguiram fugir de seus donos e criaram vilas chamadas de quilombos onde escolhiam o seu líder e viviam livremente seguindo apenas as suas próprias regras.
Hoje restam apenas destroços dessas grandes estruturas coloniais, muitas delas sumiram pra sempre, mas é muito importante lembrarmos o esforço que os portugueses fizeram pra ocupar nosso país. Embora eles tenham feito coisas terríveis como escravizar pessoas, não devemos condená-los, pois estavam apenas repetindo a maneira de viver da sua época. Devemos muito do nosso país a cada um desses personagens: portugueses, índios e negros, e também aos locais onde habitaram: feitorias, missões jesuíticas e quilombos.
V Exposição Anual de História
No dia 05 de novembro de 2019 a E.E.B. Alice da Silva Gomes, localizada no município de São João Batista (SC), realizou a V Mostra anual de Disciplinas. Durante esse evento tive a oportunidade de apresentar a V Exposição Anual de História que contou com o trabalho realizado entre os meses de outubro e novembro por meus alunos do 8º I.
Confira o resultado clicando nas imagens e vídeo:
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