terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB)



A Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) é um projeto realizado pelo Departamento de História da UNICAMP. A olimpíada tem cinco fases de provas online e uma presencial (final), cada uma das seis provas dispõe de uma semana para ser respondida. As questões são de múltipla escolha e tarefas a serem cumpridas, elas são respondidas pelos participantes por meio de debate, pesquisa em livros, internet e orientação do professor.

O método, totalmente inovador, tem como principal objetivo incentivar o desenvolvimento da análise crítica e discussões sobre os mais variados assuntos, por meio de pesquisa e análise de textos, imagens e mapas. Dessa forma, a ONHB consolida-se como uma importante ferramenta de aprendizado do ensino de História.

Nossa escola, E.E.B. Alice da Silva Gomes, situada no município de São João Batista (SC), participa da ONHB há 5 anos sobre a coordenação da professora Janaina da Silva com intensa participação dos alunos matriculados nos oitavos e nonos anos. As equipes recebem nomes em homenagem a cultura indígena brasileira e a marcos históricos, e atualmente têm se destacado no cenário competitivo nacional, mesmo concorrendo contra alunos de escolas particulares e, até mesmo, de nível médio.

Após pagar a inscrição no valor de R$: 30,00, as equipes se preparam através de simulações e provas de edições anteriores. Quando a jornada começa enfrentam até 50 páginas de desafio semanal e aguardam ansiosamente sua classificação para receber os certificados. Desta forma valorizamos a pesquisa do passado, a crítica do presente, o debate do futuro e, sobretudo, a auto estima de nossos estudantes. 

Para maiores informações sobre a olimpíada, clique no vídeo a seguir:







Projeto Jovem Escritor


Eu, Janaina da Silva, sou professora efetiva da disciplina de História na E.E.B. Alice da Silva Gomes, situada no município de São João Batista (SC), e foi nessa unidade escolar que decidi iniciar o projeto "Jovem Escritor". A ideia inicial era dar respaldo a outro projeto de nossa escola intitulado “Viva Leitura” no qual os alunos recebem sacolas com livros classificados conforme a faixa etária para leitura semanal. Em pouco tempo o projeto Jovem Escritor demonstrou resultados, pois os alunos se sentiram muito mais inclinados a ler quando eles mesmos tinham produzido os livros.

O objetivo do projeto logo foi ampliado e hoje enriquece a cultura da entidade escolar. Através deles os alunos despertam o interesse pela escrita e leitura, começam a trabalhar harmoniosamente em grupos em prol da sociedade e, além disso, aprendem técnicas de montagem, edição, diagramação, ilustração, publicação e conservação de livros. O respectivo projeto é organizado durante as aulas com alunos dos sexto ao nono ano. Os temas são sugeridos pelos próprios estudantes ou atendem a necessidade da diretriz municipal de ensino e, assim que ficam prontos, os livros vão para uma sacola que será ofertada aos alunos todas as sextas-feiras para leitura e apreciação.


    




 

domingo, 26 de janeiro de 2020

A infraestrutura colonial brasileira

Por volta de 1530 os portugueses decidiram ocupar definitivamente o Brasil, mas essa não era uma tarefa fácil, afinal se tratava de um lugar muito simples e afastado de todos os confortos que eles estavam acostumados. Por isso tiveram que investir dinheiro e tempo na construção de feitorias e missões jesuíticas.

As feitorias eram fortes à beira mar que serviam para proteger as terras brasileiras. Nelas os portugueses passavam o dia observando os barcos que se aproximavam pra verificar se realmente vinham de Portugal. Caso fossem embarcações de piratas ou invasores de outros países era possível explodi-los com os tiros dos canhões que ficavam no alto das muralhas. Além disso as feitorias tornavam muito mais prática a chegada e saída das grandes caravelas que vinham trazer e buscar produtos diariamente.


Após garantir as terras na beira das praias, os portugueses encontraram outro problema: a resistência dos povos das florestas que eles chamavam de índios. Por isso começaram a enviar pra cá alguns grupos de padres jesuítas que deviam convencer os índios a morarem com eles para ensiná-los a viver de "maneira civilizada" e dentro dos padrões da igreja católica. Esses padres construíram lugares grandes vilas chamadas de missões jesuíticas e lá os índios eram ensinados a trabalhar com horários rigorosos, cobrir o corpo com roupas e rezar constantemente, entre outras coisas que os mantinham sobre controle.


Pouco a pouco os portugueses foram tomando conta de nosso território e se sentiam cada vez mais como donos desse lugar, e assim o Brasil virou oficialmente uma colônia portuguesa. Portugal tinha colônias no mundo todo que serviam para buscar produtos novos e valiosos que os reis portugueses vendiam. Nas terras brasileiras os produtos preferidos dos portugueses eram o pau-brasil, a cana-de-açúcar, o ouro, os diamantes e o café. Mas além deles também foram levados daqui gado, drogas do sertão e algodão, só que em menor quantidade.

Explorar tantas coisas dava muito trabalho e por isso os portugueses davam bugigangas pros índios trabalharem pra eles, isso foi chamado de escambo (troca). Mas quando os índios começaram a se negar os portugueses tentaram escravizá-los, mas não deu certo porque eles conheciam bem a mata e fugiam rapidamente. Com a falta de trabalhadores os homens de Portugal decidiram ir buscar os negros na África pra usar como escravos aqui no nosso país iniciando um longo período de sofrimento e abusos.

Ao todo o Brasil teve mais de 300 anos de escravidão dos negros que sofreram absurdamente nas mãos dos portugueses. E durante muito tempo os livros das escolas disseram que os escravos só abaixavam a cabeça, obedeciam e aceitavam o que os portugueses ordenavam. Mas hoje já foi provado que muitos negros lutaram bravamente contra esses homens de Portugal que se achavam os donos do mundo. Tanto que muitos escravos conseguiram fugir de seus donos e criaram vilas chamadas de quilombos onde escolhiam o seu líder e viviam livremente seguindo apenas as suas próprias regras.


Hoje restam apenas destroços dessas grandes estruturas coloniais, muitas delas sumiram pra sempre, mas é muito importante lembrarmos o esforço que os portugueses fizeram pra ocupar nosso país. Embora eles tenham feito coisas terríveis como escravizar pessoas, não devemos condená-los, pois estavam apenas repetindo a maneira de viver da sua época. Devemos muito do nosso país a cada um desses personagens: portugueses, índios e negros, e também aos locais onde habitaram: feitorias, missões jesuíticas e quilombos.

V Exposição Anual de História

No dia 05 de novembro de 2019 a E.E.B. Alice da Silva Gomes, localizada no município de São João Batista (SC), realizou a V Mostra anual de Disciplinas. Durante esse evento tive a oportunidade de apresentar a V Exposição Anual de História que contou com o trabalho realizado entre os meses de outubro e novembro por meus alunos do 8º I.

Confira o resultado clicando nas imagens e vídeo: