(Fonte desconhecida) |
O primeiro passo para a valorização do sujeito afro-brasileiro é, sem dúvida alguma, ressaltar sua contribuição social para nosso país e argumentos não faltam.
Os professores possuem a responsabilidade social de trabalhar esses argumentos em sala de aula cumprindo sua parte no processo de superação da discriminação racial brasileira.
Primeiramente os educadores devem destacar que os africanos não vieram para o Brasil por vontade própria, uma vez que foram vítimas do processo de escravidão imposto pelos portugueses que, desta maneira, conseguiram manter o vasto território.
Outra questão importante é a ser levantada entre os alunos é a participação negra em revoltas nacionais que exigiam melhores condições de vida para o povo brasileiro como a Revolta dos Malês (1835) e a Balaiada (1838/1841), por exemplo.
Um bom artifício é explicar a Teoria da Evolução das Espécies desenvolvida por Charles Darwin, pois esta explica que para sobreviver no continente africano os seres humanos precisaram desenvolver características físicas particulares como a pele negra, muito mais resistente ao sol do que a pele branca.
Todos os apontamentos sugeridos até aqui devem ser acompanhados de atividades práticas que despertem a apreciação estudantil pela cultura afro-brasileira como rodas de samba, gingas de capoeira ou oficinas culinárias, entre outras opções.
O ensino de história e cultura afro-brasileira é uma necessidade antiga reforçada recentemente pela Lei Nº 10.639 de 09 de janeiro de 2003. Os educadores brasileiros sabem que sua criatividade é primordial para inserir esse tema importantíssimo nos bancos escolares de forma efetiva e não só preventiva.
Sabemos que foram mais de trezentos anos de subjugação negra, mas precisamos lutar com determinação para reverter esse quadro desolador. A luta será longa e árdua, mas nós professores precisamos reconhecer que somos uma arma importante nessa batalha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário