quarta-feira, 21 de novembro de 2018

A história do Halloween


O Halloween, também chamado de Dia das Bruxas, surgiu entre os Celtas na região da Irlanda a cerca de 2.500 anos atrás. O nome “Halloween” significa “véspera de todos os santos”, em inglês antigo.

Desde sua origem, o Halloween é celebrado no dia 31 de outubro, data que marca o Ano Novo Celta, o início do outono no hemisfério norte, e a véspera do Dia de Todos os Santos. Como os celtas não deixaram registros escritos não se sabe com exatidão porque os celtas utilizavam objetos assustadores em suas casas nesse dia e usavam fantasias macabras.

Tudo indica que os celtas acreditavam que nesse dia os espíritos dos mortos se levantavam e saíam em busca dos vivos para possuir os seus corpos. Sendo assim provavelmente a decoração e as fantasias assustadoras seriam utilizadas como forma de assustar as almas penadas.

A frase "travessuras ou gostosuras" também tem origem na tradição celta, assim como a utilização das abóboras ocas iluminadas, a única diferença é que os celtas usavam nabos.

Na Idade Média comemorar o Halloween era motivo de perseguição e condenação à fogueira por parte da Igreja Católica. Foi na época da Inquisição que o nome “Dia das Bruxas” foi adotado, e que a Igreja criou o Dia de Finados (2 de novembro).

O Halloween foi introduzido nos Estados Unidos por imigrantes irlandeses, em 1840. Os vínculos com a tradição celta foram se perdendo com o passar dos anos e, atualmente, o Halloween é mais uma tradição de cunho comercial.

O Halloween se tornou famoso mundo a fora graças ao cinema dos Estados Unidos. No Brasil, a tradição chegou através da televisão e das escolas de idiomas que introduziram a festa entre as crianças e os jovens.

Como o Halloween não tinha nada tem a ver com a rica cultura brasileira, a sua chegada foi motivo de protestos e levou o nosso governo a criar, em 2005, o Dia do Saci, comemorado no mesmo dia do Halloween. Para que valorizássemos a nossa tradição e deixássemos os hábitos americanos de lado.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

O incêndio no Museu Nacional

(Fonte desconhecida)

O Museu Nacional é a mais antiga instituição cientifica do país e guarda em seu acervo mais de 20 milhões de itens.

Desde 1892, o museu ocupava um prédio histórico, o palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, zona norte do Rio de Janeiro. O palácio foi doado por um comerciante ao príncipe regente D. João em 1808 e depois tornou-se a residência oficial da família real no Brasil entre 1816 e 1821 - nesse período foi a casa de um rei e dois imperadores.

Foi lá que a princesa Leopoldina, casada com D. Pedro I, assinou a declaração de independência do Brasil em 1822. Anos depois, também foi palco para a primeira Assembleia Constituinte da República, entre novembro de 1890 e fevereiro de 1891, que marcou o fim do império no Brasil.

Desde 1946, o Museu Nacional é vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro e tem um perfil acadêmico e científico.

O Museu Nacional tinha uma área útil de 13.616,79 m² distribuída pelos seus três pavimentos. Possuía um total de 122 salas, sendo 63 salas no primeiro pavimento, 36 no segundo e 23 no terceiro. A maior parte do acervo estava disposta nos dois primeiros pavimentos.

1º PAVIMENTO
·            Meteorito de Bendegó
·            Coleções de Paleontologia, mineralogia e botânica
·            Pátio onde foi assinada a primeira constituição brasileira

2º PAVIMENTO
·            Fóssil de Luzia
·            Sala dos dinossauros
·            Coleção egípcia
·            Múmia dos Andes
·            Móveis originais usados por D. João VI
·            Diários da Imperatriz Leopoldina e coleções dos pesquisadores do império

3º PAVIMENTO
·            Administração e direção do Museu




O que aconteceu:

O Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro teve uma perda de bens históricos e científicos incalculável durante a madrugada do último domingo (2 de setembro de 2018). O acervo foi atingido por um incêndio que teve início às 19h30 e só foi controlado pelo Corpo de Bombeiros local às 3h desta segunda-feira (3 de setembro de 2018).

A instituição vinha sofrendo com falta de recursos e tinha sinais de má conservação, como fios elétricos aparentes, cupins e paredes descascadas.

Os bombeiros chegaram ao local logo depois de começar o incêndio, mas, segundo eles, os dois hidrantes próximos ao Museu Nacional não tinham pressão suficiente. Para piorar a situação, de acordo com a vice-diretora, Cristiana Serejo, o local era extremamente frágil e não tinha portas corta-fogo nem seguro.

O especialista Marconi Andrade, do grupo SOS Patrimônio, disse que havia denunciado várias vezes o estado de abandono do local e que a fiação era muito antiga, revestida com tecido.

As causas do incêndio continuam sendo investigadas, as principais hipóteses são de curto-circuito ou queda de balão.

O que foi perdido:
  •  Tudo que estava no prédio principal, exceto meteoritos;
  •  Acervo mobiliário do 1º Reinado;
  •  Peças herdadas da família imperial;
  • A coleção com cerca de 20 mil peças sobre os primeiros habitantes do país;
  • O trono do Rei do Daomé;
  • coleção da imperatriz Teresa Cristina, mulher de Dom Pedro II, com milhares de achados de Pompéia e Herculano - objetos que resistiram às lavas do vulcão Vesúvio, na Itália há 2 mil anos;
  • Os estudos de vários pesquisadores brasileiros e estrangeiros


O que foi salvo:

  • Meteorito Bendegó, o maior meteorito já encontrado em solo brasileiro;
  • Parte da coleção de zoologia, ramo da biologia que estuda os animais;
  • Biblioteca central do museu;
  • Minerais;
  • Algumas cerâmicas;
  • Herbário, coleção de plantas dessecadas;
  • Departamento de zoologia de vertebrados.
  • Um crânio - que pode ser de Luzia, a primeira mulher da América;
  • 1,5 milhão de peças, das coleções botânicas, de mamíferos e répteis;
  • Livros que estavam em outros prédios;
  • 262 peças sobre os povos indígenas do Brasil que estavam numa exposição em Brasília, cinco dias antes do incêndio.
  • Alguns espécimes de moluscos, salvos pelo professor Paulo Buckup e seus colegas.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Sociedades americanas (pré-colombianas)

Surgiram por volta do ano 1.300 a.C quando o primeiro grupo se formou: os Olmecas. Depois deles surgiram outras sociedades ainda mais impressionantes, como os Incas, os Maias e os Astecas.

Resultado de imagem para america pre colombiana
(Fonte desconhecida)

Assista ao vídeo abaixo para saber mais detalhes: