Karl Marx foi reconhecido por seus trabalhos em conjunto com Frederick Engels, seu grande amigo que, inclusive, financiou grande parte de suas despesas pessoais como indicam fatos históricos.
A dialética marxista oriunda da tese de Hegel assume um importante papel para a formação de nossa disciplina. Hegel trabalhava o pensar somente na área da abstração, da consciência enquanto ser pensante provido de espírito e idéias, vai pensar somente teorias, no entanto, Marx vai trazer esta arte de questionamento para o cotidiano, para o campo real da natureza e da história; vai buscar compreender as medidas necessárias para mudar a realidade em questão, ou seja, a história enquanto teoria vai passar a ser questionada, criticada efetivamente. Para Marx é preciso mais do que dizer que tal preposição está certa, é necessário pensar porque está correta, é preciso mudar, contrapor, questionar, debater. É o ínicio de um novo processo histórico onde os conhecimentos prontos até então passarão a ser trabalhados, repensados.
As teorias destes filósofos em conjunto foram de importância inquestionável para a materialização do campo histórico, pois através do materialismo histórico, que abordava questões de desenvolvimento social, passaram a considerar todos os sujeitos envolvidos nas relações humanas, desta forma as fronteiras do relevante ultrapassaram os “heróis”, que até então eram os únicos alvos de interesse e chegaram até os sujeitos mais simples. Desta forma a história se beneficia e abrange extraordinariamente. Por fim chegamos ao momento em que a história será compreendida na íntegra e não em partes destacadas por opiniões e interesses individuais.
Sobre minha ótica este ato de compreender acontecimentos sobre todos os ângulos, levando cada versão em consideração é uma das teorias mais importantes de Marx e também o que proporcionou seu diferencial frente a demais filosofos da época, sobretudo por sair do campo do pensamento e avançar de encontro a mudanças sociais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário