(Retrato da imperatriz D. Leopoldina, de Josef Kreutzinger) |
Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo nasceu em 22 de janeiro de 1797 em Viena. Dona Leopoldina, como ficou conhecida popularmente, pertencia ao berço mais nobre de sua época, o austríaco, que vinha formando meninas para ocupar posições de prestígio nas nações enquanto esposas de homens ilustres de nossa história. A pequena Leopoldina não fugiu a regra.
Foi educada, exclusivamente, para ser consorte de algum governante, em prol das negociações de seu pai. Ao que tudo indica sua formação era perfeita, pois Dom Pedro I, com quem se casara via procuração no ano de 1817, alegou que a mulher possuía todas as qualidades que admirava em uma dama, exceto por um detalhe, lhe faltava o essencial aos olhos do imperador brasileiro, beleza.
Seus cabelos loiros, olhos azuis e sua pele rosada não puderam amenizar os efeitos que nove gravidezes no espaço de nove anos causariam ao seu corpo. Por desleixo a imperatriz não fez uso dos espartilhos que dominavam a moda de seu tempo, deixando transparecer o gradual aumento de peso que lhe abateu. Logo sua formas se tornavam cada dia mais rechonchudas a despeito das preferencias de seu amado.
Não era a personificação da beleza, mas de longe, era a mulher mais culta da corte, tanto que sua aura intelectual lhe levou a escrever um manual de conduta pra si própria no ano de seu casamento. Quando chegou ao Brasil, em 05 de novembro de 1817, trazia consigo 42 caixas da altura de um homem contendo suas coleções de livros, rochas, borboletas, plantas e animais exóticos.
Na viagem foi acompanhada pela maior expedição científica que já aportara em nossas terras e embora fosse apaixonada por tudo o que existia na natureza nada lhe dava mais prazer do que a mineralogia. Estava fascinada por vir morar na América e poder conhecer de perto os minérios que enriqueciam os países europeus, mas o encanto pelas terras tropicais durou tão pouco quanto seu entusiamo no matrimônio.
Em poucos meses o calor brasileiro já a incomodava demais, a ele se somavam as nuvens de insetos provocadas pela falta de higiene e as chuvas que tornavam as ruas enlameadas. Se a situação estava ruim do lado de fora do palácio, dentro não era nada diferente, a boa relação com o monarca não ultrapassou três anos de existência.
Além de comer em alas separadas, já que tinham cozinheiros diferentes especializados na gastronomia nacional de cada um, o jovem casal também dormia em quartos distintos, mas isso não era tudo. A porta do quarto de Leopoldina era vigiado durante toda a noite, não para sua segurança, mas para o divertimento do marido, que dessa maneira podia sair para suas noitadas tranquilamente.
Mesmo desmotivada, sem ânimo para usar sua jóias, pentear seus cabelos ou trocar sua camisola surrada, a sábia imperatriz não abandonou seu homem no momento mais crítico da história brasileira. Ela conseguiu convencer José Bonifácio a aceitar o cargo de primeiro ministro e junto dele construiu a declaração de independência do país e aconselhou Dom Pedro I sobre as medidas a serem seguidas para o bem da nação.
Depois de consolidada a separação de Portugal, ela ainda trabalhou junto as nações estrangeiras para que reconhecessem a nacionalidade brasileira, no entanto, seu marido não foi capaz de retribuir seus esforços. Depois de muitas escapadas Dom Pedro acaba conhecendo Domitila, futura marquesa de Santos, e apaixonado por ela, acaba se afastando ainda mais de sua esposa que, não suportando mais a situação que vivia, chegou a pedir a autorização de seu pai para retornar a sua casa.
Depois de perder a atenção de seu consorte, acaba perdendo também a pensão que recebia a partir do corte de gastos deflagrado em 1821. Desacostumada a viver com baixa renda a imperatriz termina endividada com um agiota. A maior parte de seu dinheiro era usado em boas ações, ajudando os mais pobres. Falece jovem, depressiva, melancólica, abandonada e endividada.
A causa de seu falecimento, em 11 de dezembro de 1826, ainda é desconhecida. Suspeita-se que uma discussão entre ela, o imperador e Domitila, tenha levado Dom Pedro I a deflagrar um golpe em sua barriga, que grávida acabou por desencadear vários problemas de saúde. Ao saber da notícia os populares apedrejaram a residência da amante real.
Uma carta que escrevera pra sua irmã mais velha, ex esposa de Napoleão Bonaparte, três dias antes de sua morte parece confirmar essa hipótese. Assim, a jovem que trouxera 3 caixões ornamentados para o caso de morrer na viagem ao Brasil iria, enfim, usar um deles após dias de febre e agonia. Para maiores informações consulte o vídeo a seguir. Até mais.
Foi educada, exclusivamente, para ser consorte de algum governante, em prol das negociações de seu pai. Ao que tudo indica sua formação era perfeita, pois Dom Pedro I, com quem se casara via procuração no ano de 1817, alegou que a mulher possuía todas as qualidades que admirava em uma dama, exceto por um detalhe, lhe faltava o essencial aos olhos do imperador brasileiro, beleza.
Seus cabelos loiros, olhos azuis e sua pele rosada não puderam amenizar os efeitos que nove gravidezes no espaço de nove anos causariam ao seu corpo. Por desleixo a imperatriz não fez uso dos espartilhos que dominavam a moda de seu tempo, deixando transparecer o gradual aumento de peso que lhe abateu. Logo sua formas se tornavam cada dia mais rechonchudas a despeito das preferencias de seu amado.
Não era a personificação da beleza, mas de longe, era a mulher mais culta da corte, tanto que sua aura intelectual lhe levou a escrever um manual de conduta pra si própria no ano de seu casamento. Quando chegou ao Brasil, em 05 de novembro de 1817, trazia consigo 42 caixas da altura de um homem contendo suas coleções de livros, rochas, borboletas, plantas e animais exóticos.
Na viagem foi acompanhada pela maior expedição científica que já aportara em nossas terras e embora fosse apaixonada por tudo o que existia na natureza nada lhe dava mais prazer do que a mineralogia. Estava fascinada por vir morar na América e poder conhecer de perto os minérios que enriqueciam os países europeus, mas o encanto pelas terras tropicais durou tão pouco quanto seu entusiamo no matrimônio.
Em poucos meses o calor brasileiro já a incomodava demais, a ele se somavam as nuvens de insetos provocadas pela falta de higiene e as chuvas que tornavam as ruas enlameadas. Se a situação estava ruim do lado de fora do palácio, dentro não era nada diferente, a boa relação com o monarca não ultrapassou três anos de existência.
Além de comer em alas separadas, já que tinham cozinheiros diferentes especializados na gastronomia nacional de cada um, o jovem casal também dormia em quartos distintos, mas isso não era tudo. A porta do quarto de Leopoldina era vigiado durante toda a noite, não para sua segurança, mas para o divertimento do marido, que dessa maneira podia sair para suas noitadas tranquilamente.
Mesmo desmotivada, sem ânimo para usar sua jóias, pentear seus cabelos ou trocar sua camisola surrada, a sábia imperatriz não abandonou seu homem no momento mais crítico da história brasileira. Ela conseguiu convencer José Bonifácio a aceitar o cargo de primeiro ministro e junto dele construiu a declaração de independência do país e aconselhou Dom Pedro I sobre as medidas a serem seguidas para o bem da nação.
Depois de consolidada a separação de Portugal, ela ainda trabalhou junto as nações estrangeiras para que reconhecessem a nacionalidade brasileira, no entanto, seu marido não foi capaz de retribuir seus esforços. Depois de muitas escapadas Dom Pedro acaba conhecendo Domitila, futura marquesa de Santos, e apaixonado por ela, acaba se afastando ainda mais de sua esposa que, não suportando mais a situação que vivia, chegou a pedir a autorização de seu pai para retornar a sua casa.
Depois de perder a atenção de seu consorte, acaba perdendo também a pensão que recebia a partir do corte de gastos deflagrado em 1821. Desacostumada a viver com baixa renda a imperatriz termina endividada com um agiota. A maior parte de seu dinheiro era usado em boas ações, ajudando os mais pobres. Falece jovem, depressiva, melancólica, abandonada e endividada.
A causa de seu falecimento, em 11 de dezembro de 1826, ainda é desconhecida. Suspeita-se que uma discussão entre ela, o imperador e Domitila, tenha levado Dom Pedro I a deflagrar um golpe em sua barriga, que grávida acabou por desencadear vários problemas de saúde. Ao saber da notícia os populares apedrejaram a residência da amante real.
Uma carta que escrevera pra sua irmã mais velha, ex esposa de Napoleão Bonaparte, três dias antes de sua morte parece confirmar essa hipótese. Assim, a jovem que trouxera 3 caixões ornamentados para o caso de morrer na viagem ao Brasil iria, enfim, usar um deles após dias de febre e agonia. Para maiores informações consulte o vídeo a seguir. Até mais.
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