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(Acervo pessoal) |
O fim da escravidão brasileira gerou um impacto social inenarrável. Passado mais de um século da assinatura da Lei Áurea, a maioria da população negra do Brasil ainda não conseguiu superar a marginalidade na qual foi lançada quando receberam sua liberdade sem nenhum tipo de apoio governamental.
Quando saíram das casas de seus senhores, os ex-escravos simplesmente não tinham para onde ir e as medidas que encontraram para sobreviver foram as piores possíveis graças a sociedade racista que continuava pregando a inferioridade da pele negra postulando que os portadores desta cor na verdade eram descendentes de Caim e que por esse motivo não eram dignos de receber ajuda alguma.
A realidade era muito dura, cada um deles deveria aprender a viver da maneira que encontrasse. Alguns se lançaram ao sonho de tentar encontrar um Quilombo aonde morar, outros se lançaram no mundo da mendicância, alcoolismo, assaltos e prostituição. Houve os que sequer ousaram sair de onde estavam e passaram o restante de sua vida trabalhando de graça em troca de comida, teto e proteção. Entretanto, os mais ousados decidiram construir seus lares na ponta de morros com o material que encontrassem pelo caminho, originando as primeiras favelas brasileiras.
Confira as pequenas histórias em quadrinhos confeccionadas individualmente pelos alunos dos oitavos anos. Durante a leitura você compreenderá um pouco melhor a dificuldade que as famílias negras brasileiras sofrem atualmente, afinal suas moradias surgiram da forma mais precária possível. Clique nas imagens para ampliar os quadrinhos e aproveite esse momento para refletir sobre a marginalidade existente em nosso país:
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(História em quadrinhos por Adrilaine de Souza - 8ºIII/2014) |
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