quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Nelson Mandela, o pacificador

Em dezembro de 2013 o mundo sofreu uma grande perda, era a hora de se despedir de um dos maiores líderes que a humanidade já havia conhecido: Nelson Mandela. Confira abaixo o perfil deste ícone social:

(Caricatura de Nelson Mandela produzida por Amarildo)

Nome de batismo thembu: Rolihlahla (significado: encrenqueiro);
Nome protestante: Madiba (como era chamado em sua comunidade de língua xhosa);
Nome metodista: Nelson (como foi chamado na escola metodista que frequentou);
Nome político: Nelson Rolihlahla Mandela;

Nascimento: 18 de julho de 1918;
Falecimento: 5 de dezembro de 2013;
Graduação: Bacharel em Direito pela Universidade da África do Sul;

Primeiro casamento: 1944 com Evelyn Ntoko Mase, quatro filhos;
Segundo casamento: 1958 com Nomzamo Winifred Mandizekela, duas filhas;
Terceiro casamento: 1998 com Graça Machel;

Esporte: pesando 111kg e medindo 1,89 de altura, acabou se tornando pugilista durante a juventude;

Prisão: 1963 após tentar combater a segregação racial imposta pelos bôeres (descendentes honlandeses) no país da África do Sul. Houve clamor por sua libertação que aconteceu somente 27 anos após sua condenação, o que já foi um avanço, uma vez que havia sido sentenciado a prisão perpétua. Os anos na cadeia lhe revelaram que a guerrilha contra o racismo era inútil e ao decidir negociar com os brancos foi abandonado por grande maioria de seus companheiros partidários do CNA;

Política: em 1994 votou pela primeira vez em sua vida e na mesma ocasião foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul. Quatro anos mais tarde não aceitou nova candidatura, pois considerava necessário a troca de governantes para o sucesso do país. 

Opinião: sua vida foi pautada em projetos de redução das desigualdades relativas aos problemas sociais. Colocava a igualdade acima de tudo, tanto que temia que os negros buscassem vingança no país após vencer as eleições, dizia ser impossível ter uma África do Sul boa, se não fosse boa para brancos e negros. Além da igualdade também se preocupava com o valor de uma boa educação e participou de acordos de paz em outros países, como Burundi.

Frases significativas:

"Acredito que programas de ação afirmativa para os negros devam começar no pré-escolar e no ensino fundamental, e não só em universidades. Mas (...) essas medidas precisam ser acompanhadas por um avanço econômico das comunidades mais carentes".

"Lutei contra a dominação branca, lutei contra a dominação negra. Acalantei o ideal de uma sociedade livre e democrática em que as pessoas vivam juntas em harmonia e com oportunidades iguais".

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar".

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