Um dos fatores que faz com que o trabalho de um historiador deixe de ser neutro é, assim como aconteceu na antigüidade, os financiamentos das obras. No caso dos governadores de Roma, por exemplo, eles pagavam a algum escritor para escrever sobre eles, no entanto deixavam claro o que deveria aparecer em sua biografia.
Outro episódio da história de Roma bastante significativo nesta questão é a de que os historiadores eram induzidos a glorificar a história romana, logo sabiam previamente o que deveriam registrar.
Fica bastante claro então que toda história é “ineutra”, todo e qualquer historiador acaba, mesmo que involuntariamente, por transmitir a sua obra algo peculiar, algo seu, seu ponto de vista por exemplo.
A teoria da história se constrói a partir do momento em que começam os registros de algum fato, acredita-se que o trabalho de alguns homens de negócio que cuidavam da parte econômica de Roma foi responsável pelo inicio da pratica de narrar de forma cronológica os acontecimentos, a partir deste ponto vários acontecimentos vão influenciar no que é considerado história, e um setor social tem uma alta relevância nesta questão: o ramo político. Pois é a partir dele e principalmente em torno dele que a história vai se firmar na antiguidade.
Surgem pensadores que irão buscar a resposta para o que é História e suas contribuições nos levaram até o padrão atual. Estudá-los é de suma importância para compreendermos melhor os mistérios de nossa espetacular disciplina.
(Fonte: http://www.malhatlantica.pt/seculoXIII/monge%20copista.jpg)