Infelizmente até hoje somente a Europa é vista como ponto de referência no que diz respeito a desenvolvimento social, talvez porque esse povo tenha sido aquele que mais a contemplou. No entanto fazer uso somente dos acontecimentos de um local é cair no obscurantismo. É o mesmo que esconder as verdades.
Nenhuma civilização se desenvolve sozinha. Ela busca em outras as fontes necessárias aos seus preceitos. Assim como os gregos foram buscar no alfabeto fenício a solução para seus intercâmbios econômicos.
Os impérios bizantinos e islâmicos juntos da rivalidade existente entre os mesmos ajudam a esclarecer o que era o mundo feudal afinal estes três resultam de um único sistema desintegrado, o antigo império romano.
Os muçulmanos são a prova de que o mundo europeu teve uma grande colaboração por parte destes dois mundos, pois foi através deles que a Europa pode conhecer grandes obras como a do mestre Aristóteles. Sem este intercâmbio talvez os europeus não tivessem desenvolvido tanta capacidade lógica, talvez lhe faltasse o subsídio filosófico.
Assim é fundamental conhecer cada uma dessas três realidades a fim de interligá-las, pois uma possui além das semelhanças com as outras também as interligações culturais. Ao passo de que uma possa ter sido superior em termos de repercussão não quer dizer que é melhor do que tais, afinal caminham lado a lado e vem do mesmo local, logo cada uma possui seus grandes lances culturais junto logicamente de suas falhas sociais.
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