Dentre nossas três primeiras aulas da disciplina Processos de Ensino e Aprendizagem podemos perceber claramente esta questão sendo que várias concepções educacionais foram abordadas em conjunto com seus idealizadores e contextos.
Primeiramente observamos a questão inatista que pregava que as respostas já estavam no sujeito, que as verdades estavam prontas e acabadas, que cabia a cada um alcançá-la dentro de si próprio, assim como afirmava Sócrates.
No medieval foi o dualismo corpo e alma que se fez presente, sendo explanado, sobretudo por Santo Agostinho e São Tomás de Aquino que defendiam que o conhecimento provinha da força divina.
Logo após surgem os empiristas representados em grande parte por John Locke com a máxima de que a educação só se dá de forma experimental. Neste mesmo ponto há ainda os Racionalistas (inatista no período moderno) como Descartes que vêm defender o uso do pensamento como meio de alcançar a verdade.
Após estes períodos onde a Teoria inatista (verdades estão no sujeito) e Teoria Behaviorista (verdades provém da experiência) foram amplamente discutidas surge então a ciência cognitiva tentando a partir das duas primeiras estudar a mente humana buscando estabelecer definitivamente a origem do conhecimento postulando que o desenvolvimento antecede a aprendizagem, palavras de Piaget.
Esta concepção encontra se ainda hoje em nossa estrutura educacional. Chegamos então ao fim de nosso primeiro ciclo em busca das raízes do conhecimento.