O ensino de qualquer disciplina corre o risco de cair em generalizações fracas que submetem o assunto em questão a uma banalização ou exaltação em demasia. Neste contexto é necessário que o professor possua o hábito de questionar as verdades, com o intuito de apresentar as várias vertentes que condizem ao mesmo tema.
Em nossa disciplina o tema que mais recorre atualmente é a expanssão da história até o campo dos “vencidos”, saindo assim da rotineira história dos “heróis” que faz jus a uma única parcela de protagonistas mostrando a verdade nivelada, parcial, sem abrir o leque de informações de todo o contexto.
Somente essa abordagem multidimensional propicia o total entendimento das situações que podem, finalmente, levar cada sujeito a denominar o certo ou errado, o melhor e o pior, o verdadeiro e o falso. Isto é muito importante, pois esta é a função de nós educadores: levar os alunos a buscarem as respostas individualmente. Não devemos sobre hipótese alguma nos impor em relação a nada, devemos ser imparciais, mostrar o que foi, como se deu, e seu contexto, deixando a responsabilidade de julgá-los a cargo de cada indivíduo.
O currículo por sua vez deve conter as unidades básicas do ensino e quando for proposto em sala de aula deve ser devidamente ampliado, sem que algum “partido” seja assumido durante a construção curricular. Desta forma fica muito evidente que o problema geral não está unicamente na formulação do currículo em si, mas sim na forma como o profissional o segue. Cabe ao doscente a habilidade de malear as competências pré-estipuladas num certo roteiro.
A avaliação é um requisito fundamental, mas extremamente perigoso. É preciso uma grande dose de responsabilidade ao aplicá-la, pois muitos aspectos pessoais dos alunos devem ser vistos e não somente basear-se numa nota que provém de uma pessoa imposta num contexto muito amplo, sua própria individualidade.
Como sempre é destacado, o professor é o grande autor do processo educacional e cabe unicamente a ele a tarefa de tornar a aprendizagem algo prazeroso aos olhos dos educandos. Grandes desafios que impõem imensas responsabilidades, que felizmente, são muito gratificantes no âmbito profissional, e por que não dizer também, pessoal.
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